O centro, o centrinho, e os radicais
Pedro Nuno moderou-se para conquistar o centro, que é como quem diz, Pedro Nuno abdicou de ser quem é para chegar a primeiro-ministro, porque as agências de comunicação, e outros artistas da "engenharia política", lhe disseram que é assim que a coisa funciona. O "mítico centro".
O taberneiro radicalizou-se ainda mais que o habitual, berrou, insultou, apontou o dedo a tudo e a todos, mentiu com quantos dentes tem na boca, lançou falsas acusações, e berrou outra vez, porque o seu instinto político assim lho ditou. E no final da noite tinha tinha roubado uma talhada de eleitores ao centro, onde aliás nasceu, recuperado um ror de eleitores à abstenção, e acabou a meter o centro no centrinho.
Todas as conquistas tiveram origem em lutas iniciadas por radicais em busca de uma utopia. E pelos vistos todos os retrocessos também. E onde é que ficou o centro? A trabalhar afincadamente na motivação dos radicais.
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