||| Ninguém perguntou ao ministro...
E porque há-de o dinheiro do contribuinte, por interposta pessoa o Ministério da Saúde, pagar a um heterónimo da Igreja Católica, com a inócua e incolor denominação de Instituições Particulares de Solidariedade Social, para fazer aquilo que o Estado, que já paga às IPSS, e não é assim tão pouco quanto isso, por via das transferências do orçamento do Estado, não faz?
Dito de outra maneira, porque é que um médico faz numa IPSS, pago pelo dinheiro do contribuinte, por interposta pessoa o Ministério da Saúde, aquilo que não faz no Serviço Nacional de Saúde, pago pelos mesmos suspeitos do costume e sem intermediários?
Porque é que o ministro da Saúde, por interposta pessoa o Ministério da saúde, se demite das suas competências?
Ninguém perguntou ao ministro...
«Quer ter médico de família? Pode ter de ir a uma IPSS»
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