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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Mais uma vez Mário Soares tem razão: o senhor é salazarista

por josé simões, em 22.04.14

 

 

 

O homem com mais tempo de vida política activa nos 40 anos que levamos de democracia, toda ela assente numa rede de intrigas [juro que não vou entrar pelas intrigas no backstage para alcançar a liderança do partido, conveniente enfabuladas por uma rodagem do carro como quem não quer a coisa, até à mais recente inventona das escutas a Belém], crispações com as outras forças políticas [a queda do Governo do Bloco Central e depois as mui célebres "forças de bloqueio", "deixem-nos trabalhar"], insultos à inteligência dos seus co-cidadãos e a promoção da destruição da agricultura e pescas do país nos anos de ouro dos fundos comunitários, faz um upgrade da velha máxima salazarenta "a minha política é o trabalho" e truna e mistura deliberadamente o campo das empresas com o campo da política [malgré a história do PPD, primeiro e do PSD, depois, ser toda ela feita de uma promiscuidade entre empresas e política] para passar recados aos políticos, para se pôr de fora, ele que não é político, para apagar o seu passado de político que nunca foi político:

 

«são as empresas "e não as intrigas, as agressividades, as crispações, os insultos entre agentes políticos, que promovem o crescimento económico, a criação de emprego e a conquista de novos mercados.

 

As empresas são tudo isso, crescimento económico, criação de emprego, conquista de novos mercados e também agressividade, muita, crispações, muitas, e insultos, dentro de portas, fora dos holofotes mediáticos. E a política é isso tudo também, e é disso tudo que nascem as diferenças e as alternativas.

 

Salazar não diria melhor.

 

 

 

 

 

 

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