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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Há muita fraca memória

por josé simões, em 20.03.15

 

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Na política e nos políticos. E nos jornalistas e nas redacções dos jornais.


«Recorde-se o que há muito corre nas redacções sobre os frequentes telefonemas do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, para dar informação que lhe é conveniente, para escamotear a que não lhe convém, e - pasme-se! - pressionar os jornalistas para que ponham fotografias suas nas notícias que ele assim alimenta. Lembre-se ainda as inúmeras pressões junto de jornalistas para que o Regime Excepcional de Regularização Tributária3 (RERT3) - aquele que foi por si criado e que limpou 3,445 mil milhões de euros de lucros fraudulentamente saídos do país - não fosse referido nos artigos como sendo uma amnistia. Isto quando Paulo Núncio, ainda advogado, aconselhava os seus potenciais clientes a usar as versões anteriores do RERT por ser, precisamente, uma amnistia. E mais: lembre-se ainda a propósito que, na audição em comissão parlamentar, Paulo Núncio não esclareceu a razão da demora - de anos - que o Governo levou para pedir a lista Lagarde, tornada conhecida ainda no tempo do governo socialista. Ou mesmo da Swissleaks que envolveu, no caso de Portugal, capitais num total de 959,2 milhões de dólares, em que um só dos clientes tinha uma conta de 161 milhões de dólares.»


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