||| E tinha [tem] boa "imprensa" e tudo
«Ricardo Salgado sai do BES em cima de fazer 70 anos (a 25 de Junho). Deixa o BES capitalizado mas não conseguiu conter a difamação.
O BES não seria o que é hoje se não fosse a inteligência, a sabedoria, e a diplomacia de Ricardo Salgado. O genial de Ricardo Salgado […].
Foi essa inteligência que o levou a ser o escolhido para liderar os destinos do BES […].
Ricardo Salgado é um banqueiro, daqueles à antiga, que tem uma estratégia para o banco mas também tem uma estratégia para o país. Mas, e há sempre um mas em todas as histórias, não resistiu ao pacto com o poder político que é um pacto com o diabo (seja ele cá ou em qualquer outro país).
A vaidade de Ricardo Salgado foi querer ser o fiel da balança política. Seja em Portugal, seja em Angola, os compromissos com o Estado podem descambar em coisas menos ortodoxas. Depois a tentação de, através do crédito, ajudar quem precisa, corrigir as injustiças, dar gás aos projectos, ajudar os amigos leais […].
Ricardo Salgado vai agora defender com unhas e dentes Amílcar Morais Pires para presidente. É preciso que se diga que Amílcar Morais Pires é fundamental no BES, o banco deve à sua credibilidade junto dos investidores o sucesso do último aumento de capital.»
Pardon my french, mas a isto, em vox pop, chama-se um broche.
[Imagem de Elmo Tide]
* Diz que a excelentíssima senhora é "Grande Repórter at Diário Económico".