É preciso coragem, dizem
por josé simões, em 11.02.18
Adolfo Mesquita Nunes, que sempre teve boa timeline de esquerda, da esquerda urbana-chic do amiguismo lisboeta [oficialmente por causa do bom gosto, do bem vestir e da simpatia open mind], lança a escada na tentativa de criar uma vaga de fundo exterior que lhe permita aspirar a liderança do partido conservador, e por vezes até reaccionário, mas que perante a possibilidade de chegar ao pote do poder renegue os princípios em que acredita e que defende. E assim vão as coisas, quando a ideologia passa para plano secundário perante a orientação sexual, a identidade e o género. É preciso coragem, dizem.
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