||| Depois não querem, nem gostam, ser chamados de imbecis
Alguém que tenha uma casa, por exemplo, no Algarve, segunda habitação, herdada, o que quer que seja, desocupada todo o ano, ou ocupada um mês por ano, como queiram, quem é que impede esse alguém de emprestar a casa a um familiar, a um amigo, a um conhecido, como queiram também, xis dias durante o mês ípsilon para passar férias e até como forma de mostrar, para ladrão ver, que há gente ali?
O Estado, para o caso o fisco, vai plantar um fiscal à porta de cada habitação ou moradia a pedir a factura e o recibo do aluguer? "É pá, desculpe lá mas a casa foi-me emprestada por uma amigo", é isso?
E quem é que impede alguém, que pagou o aluguer duma casa para passar férias durante xis dias no mês ípsilon, muito mais barato do que um apartamento, aparthotel, hotel, de dizer, previamente combinado com o alugador, ao fiscal plantado pelo fisco ali à porta, que "não senhor, não paguei um cêntimo de euro pelo usufruto da casa, sou amigo do dono, é uma troca de favores, ocupo a casa durante xis dias durante o mês ipsílon e, enquanto ocupo a casa, além de ajudar na água, no gás e na electricidade, dou nas vistas porque o ladrão vê que há gente aqui"?
O que vai acontecer é que cada vez vai haver mais gente com "amigos" com casa no Algarve onde até fazem o favor de ir passar férias.
Passos Coelho que, depois da Teconoforma, para sacar fundos comunitários e da ONG, para sacar fundos comunitários, quer moralizar e disciplinar o acesso ao uso e ao mau uso dos fundos comunitários, quer também disciplinar a fuga ao fisco e o turismo paralelo, depois das férias "clandestinas" na Manta Rota.
Já não há uma coisa chamada "a puta da vergonha".