Demolindo o homem
Em pouco mais de uma década passámos dos blogues com textos tamanho do Antigo Testamento, e sem imagem, para os blogues de texto minimal, como o Cortex Frontal de Medeiros Ferreira, por exemplo, ou com uma imagem forte que diz tanto ou mais que o texto, como este, também por exemplo. Daí para o Twitter em 140 caracteres, e da "revolta" que foi quando lhe dobraram o tamanho para 240, e agora para o Instagram, quase sem palavra escrita e com meia dúzia de hastags. Qualquer dia agarrar numa caneta e escrever vai ser uma excentricidade, tipo [*] quando no futuro descongelaram o Stalone para dar caça ao Snipes e só ele sabia conduzir um carro, para grande espanto da Bullock.
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[*] A geração do "tipo", esta, sucedeu à geração do "é assim" que, por sua vez, era descendente da geração do "tás a ver?". E isto nem merece conversa.