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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"Deixem o Luís trabalhar!"

por josé simões, em 12.05.25

 

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Não sabemos qual a margem de manobra de Ricardo Araújo Pereira no Isto É Gozar Com Quem Trabalha semanal, se tem liberdade total, se tem balizas, se obedece a guião, mas a verdade é que na entrada para a recta final da campanha tivemos Luís Montenegro na televisão do militante n.º 1, depois de uma peregrinação a Fátima, para se gabar de quão bom é, ele e o seu Governo e, para a reboque de  perguntas para partir o coco a rir na assistência sem gargalhadas enlatadas, continuar a mentir com aquele característico sorriso cínico nos lábios, que o país é quase das maravilhas desde que está primeiro-ministro, e que o Serviço Nacional de Saúde está bem melhor do que "há um ano atrás" [nunca ninguém lhe pergunta se há "há uma ano à frente" ou "há um ano ao lado"], no tempo do "socialismo".

Por uma daquelas coincidências ditas do caralho, no dia a seguir o Correio da Manha fala em "ALARME", que a mortalidade infantil sobe 20% em ano de urgências fechadas, o de 2024, o dele, não se pode agarrar ao "socialismo", o do "farol" Montenegro, o da "montenegrização do país", o ano dos constrangimentos, nesta novilíngua que as televisões assumiram. Uma azar do caralho para o Governo com mestrado em propaganda, logo um dos indicadores sobre o estado de desenvolvimento do país, um dos apontados sucessos da democracia, e do Serviço Nacional de Saúde, contra a criação do qual a direita votou contra.

 

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