Da indigência intelectual
O Bloco de Esquerda dá voz à campanha "ZERO PONTOS para Israel na competição musical da Eurovisão" a propósito da "ocupação" da Palestina, blah-blah-blah, uma canção sobre sobre emancipação feminina e justiça social que mais não é do que uma "contínua tentativa israelita de branquear a opressão do povo palestiniano através de uma campanha de marketing de políticas 'de igualdade'", blah-blah-blah, como se o Estado israelita tivesse alguma coisa a ver com as escolhas das canções a apresentar a concurso, tipo vocês mandaram o Sobral a Kiev para passar uma imagem de Portugal... esqueçam.
De Israel o único país em toda a região onde as mulheres estão em pé de igualdade com os homens em todos os direitos e deveres ou, por exemplo, onde os homossexuais estão em pé de igualdade com os hetero - casamento, forças armadas, segurança social, o direito à herança e adopção de crianças, tudo bandeiras do Bloco de Esquerda aqui e se calhar também ali, na Palestina e em Gaza.
A seguir o Bloco de Esquerda vai lançar uma campanha pela participação da Palestina e Gaza na Festival Eurovisão em pé de igualdade com os outros Estados. Já estamos a ver a Furtado, a Cautela, a Ruah, a Alberto: "E agora, em representação da Palestina e da Hammas Television, Mahmoud Allahu Akbar com a canção "Vou-me explodir ali na esquina"".
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