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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Cooperação institucional

por josé simões, em 12.11.15

 

TNT on parking place  John Trashkowsky.jpg

 

 

Cavaco Silva vai arrastando [e atrasando] e, como já tinha todos os cenários estudados, não precisa ouvir o líder do maior partido da oposição e portador de uma solução de Governo. Nem sequer o líder de nenhum partido com assento parlamentar, quanto mais! Primeiro recebe os sindicatos dos patrões, antes de ir em viagem de finalistas à Madeira, que isto foi só a queda de um Governo nada de premente e urgente como o Estatuto dos Açores, por exemplo. Entretanto, o Governo pafioso, demitido, com o patriotismo-filho-da-puta-1640 de Paulo Portas à cabeça, mais os Saraivas industriais e os Casqueiros de Rio Maior, vão badalando e gritando a plenos pulmões até que a voz lhes doa e que o alarme e o alarde seja suficiente para despertar curiosidade nos mercados, enquanto Passos Coelho, o primeiro-ministro que já não é, levanta poeira, muita poeira, e insiste na eleição para primeiro-ministro que não há e, aconselhado por Relvas e Dias Loureiro, tira da manga uma revisão constitucional por medida, que a de Paulo Teixeira Pinto continua escondida na gaveta e a do Observador ainda está em processo de inseminação. E tudo isto tem de ser forte e feio porque daqui a nada há eleições em Espanha e os exemplos educam. E as coisas acabam por seguir o seu curso natural. Tudo está bem quando acaba bem.


Tal como em 2011 a direita prefere sacrificar, mais uma vez, o país e o povo, forçar um resgate, o segundo em quatro anos, que lhe permita terminar o desmantelamento do Estado a ver um Governo maioria de esquerda.


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