Coincidências
Seixas da Costa foi o embaixador português na UNESCO responsável por convencer aquela entidade de que a Barragem de Foz Tua era compatível com o Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial. Um ano depois foi trabalhar para a Mota-Engil, uma das construtoras da obra. Hoje é administrador da EDP Renováveis.
Paulo Portas, na altura líder do CDS/PP, foi o Ministro dos Negócios Estrangeiros que nomeou Seixas da Costa para o cargo. Paulo Portas vai agora para a Mota-Engil.
Assunção Cristas, do mesmo partido, era a Ministra do Ambiente quando autorizou o abate de 1104 sobreiros e 4134 azinheiras. Prestou declarações erradas ao Parlamento, em 2011, dizendo que o paredão estaria feito, quando nada havia no terreno. Podia ter parado a barragem. Assunção Cristas, hoje presidente do CDSPP, vinha do escritório de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados, onde trabalhou antes de ir para o Governo. Este firma de advocacia tem como cliente a concessionária da barragem de Foz Tua, a EDP.
[Imagem de autor desconhecido]