||| Chegou a hora do "sindicalismo responsável" dos homenzinhos "responsáveis" e com "sentido de Estado"
Com ou sem consenso entre patrões e sindicatos, para o caso com; com ou sem consenso na competitividade das empresas e do país assente nos baixos salários; com ou sem eleições à vista, o que é certo é que Passos Coelho já disse "estar disponível para negociar o salário mínimo nacional", leram e ouviram bem, negociar. Assim como é certo o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, ter ameaçado, tenham medo, muito medo dito que "não haverá nada assinado pela UGT sem mexer no salário mínimo nacional". E aqui é que a porca torce o rabo, e aqui é que reside um dos dramas dos trabalhadores portugueses. Passos Coelho está disponível para negociar e Carlos Silva está disponível para assinar… desde que o salário mínimo nacional seja mexido. E a história, since 28 de Outubro de 1978, não ajuda nada nem dá esperança alguma, sempre a favor da rigidez patronal. Mas parece que "os outros" são correias de transmissão e isso. Deve ser por serem mais velhos, agora usa-se tracção directa.
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