||| Calado é um poeta
Já por várias vezes lhe disseram, da esquerda à direita, que para ser primeiro-ministro basta fazer-se de morto, mas insiste em falar. A explicação, se calhar, é a de que o país está melhor mas a vida das pessoas é que ainda não. Oops. Como se não fosse suficientemente pesada a tatuagem que vai carregar na pele até ao fim dos tempos, «Não tenhamos dúvidas: se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governou. A mudança necessária exige ruptura com a actual maioria e a sua política.», ainda se dá ao luxo de apelar ao voto na actual maioria. É só imprimir os cartazes. Como diz o povo, há dias de manhã em que um homem pela tarde não pode sair de casa à noite. Alguém no partido que o aconselhe a não mencionar o nome de Rui Rio nos tempos mais próximos, até às legislativas, pelo menos.
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