As coisas como elas são
Independentemente de quem mentiu a quem, a verdade é que o Governo do partido que recusa reverter o tempo de trabalho a contar e o montante a pagar, em indemnização por despedimento, introduzido em código de trabalho pelo governo da troika, é o partido do Governo que compactua com milhões, de mão beijada, para militantes, amigos e conhecidos, em empresas intervencionadas com o dinheiro contribuinte, em processo de despedimentos e redução salarial. Desde Stéphanie Silva, também conhecida como "a mulher de Fernando Medina" à anónima Alexandra Reis. E a verdade é que estas Stéphanies e Alexandras da vidinha política saltitona entre as empresas públicas, ou privadas, e o Estado, antes de haver escrutínio público, ainda que mínimo e incipiente, a que agora chamam populismo, no final de tudo isto passado o que tinham era currículo. Trabalhou aqui, trabalhou ali, um[a] gestora de excelência. Agora a maneira de ver a coisa mudou, são trafulhas, oportunistas, videirinhos, pantomineiros, e o mais que o povo anónimo comenta nas ruas. As chamadas "forças radicais e minoritárias" que perderam as eleições, como Marcelo desrespeitosa e insultuosamente classificou a recepção com que foi brindado em Murça, habituado que está à lente do telemóvel para foto e ao abanar de rabo acéfalo. O Partido Socialista, o maior amigo do Ventas e do Chaga, como o alegado líder do PSD diz, ainda que por razões opostas.
[Imagem de autor desconhecido]