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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

As coisas como elas foram, as coisas como elas são

por josé simões, em 03.03.25

 

LuisMontenegroPSD.jpg

 

António Costa, por ter menos de 41 mil euros no banco e por isso estar dispensado de declarar qualquer conta à ordem, foi alvo de uma ataque cerrado da parte de ilustres - anteriormente conhecidos por "barões, comentadeiros, conhecidos e anónimos do PSD. Um fartote nas redes.

Luís Montenegro usou cinco contas distintas, todas abaixo dos 41 mil euros, para comprar uma casa no valor de 116 mil euros, o silêncio total. Se calhar ainda é elogiado pela "engenharia financeira."

 

O Ministério Público, que avançou com uma investigação a Mariana Mortágua por alegadamente violar o regime de exclusividade pelos escritos que publicava num jornal, nunca ouviu falar da chico-espertice que é Luís Montenegro receber avenças de entidades privadas enquanto primeiro-ministro de uma empresa que não era dele por ter vendido a quota à mulher com quem vive em comunhão de adquirido.

 

Marcelo, que aparecia a cada 5 minutos em todos os telejornais para comentar todos os assuntos da governação em temas onde nem sequer o ministro da tutela aparecia e que achou gravíssimo um assessor ter atropelado um vidro no ministério com uma bicicleta, acha agora natural Luís Montenegro ter na folha o pagamento de várias empresas para a sua morada e número de telemóvel.

 

Luís Marques Mendes, o candidato presidencial de Luís Montenegro, na calha para suceder a Marcelo, que enquanto comentadeiro na televisão do militante n.º 1 do PSD nunca se coibiu de surfar e amplificar a onda anti-Costa com origem na Santa à Lapa, agora acha uma irresponsabilidade a queda de um governo minoritário por causa do PRR e da "incerteza europeia e mundial", questões que não se colocavam ao governo de maioria absoluta PS, sem PRR para executar e sem guerra na Ucrânia, só certezas.

 

Marcelo, que na falta de tocar às campainhas andava feito criança pelo beco dos Távoras, pela máquina multibanco na Rua de Belém, a calcetar a esquina dos pasteis de Belém com os calcanhares, fez saber à televisão do militante n.º 1 que está irritadíssimo com Luís Montenegro, não pelas trafulhices que todos os dias vêm a público mas por não lhe ter comunicado que ia falar ao país. O nome do meio de Marcelo é Cardinali.

 

[Imagem retirada do site do PSD]