As coisas como elas deviam ser
Passaram a sexta, o sábado, e o domingo até ao apito do árbitro, muito indignados nas redes porque a final da Taça de Portugal, por ser entre uma equipa dos cus de Judas e uma do Porto - o centralismo lisboeta, a Pintofobia e outras calimerices do género, não estava a ter na imprensa o mesmo destaque que habitualmente tem, ler: não estava a ser o circo imbecil montado pelas televisões nas portas dos centros de estágio, hotéis, motas atrás dos autocarros, directos de duas e três horas com entrevistas a cada palerma anónimo mais palerma que o entrevistado anterior, com as previsões mais estapafúrdias e os comentários mais alarves que nem o Freud conseguia explicar, quando o lamento e o protesto nas redes devia ser por as coisas não serem sempre assim, sejam as equipas quais forem na disputa - Benfica, Porto, Sporting, Braga, etc.
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