"Aguardente? Ouvi perfeitamente!"
Sabendo nós o conteúdo das escutas que "eles" querem que nós saibamos, na altura que "eles" muito bem entendem ser a indicada para se saber, e sabendo nós, daquilo que veio aos ouvidos do pagode, que tudo junto e por atacado não vale um caralho, não tem relevância criminal de qualquer espécie, que tudo não passa de uma corja de bisbilhoteiras e calhandreiras que "eles" são, e sabendo também nós que o que "eles" querem que nós saibamos é apenas uma ínfima parte das horas, dias, meses, anos que "eles" levaram a escutar a vida alheia, a pergunta, legítima, diria mesmo mais, legítima, que se impõe é se tiraram proveito disso, se souberam de negócios em primeira mão, de decisões políticas ainda em fase embrionária, se tiveram acesso àquilo que comummente se chama "inside information"? Pois.
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