A fragmentação da direita
A dada altura Marcelo comentou [lamentou?] a fragmentação da direita:
a) como óbice à ida ao pote;
b) à alternância no poder;
c) como alternativa de governo
d) todas as anteriores
Nunca se lhe ouviu, em 40 anos, uma constatação, um lamento, por em 40 anos de democracia a esquerda ter estado afastada da solução e/ ou influência governativa, quando a diferença entre a esquerda e a direita "fragmentadas" é, por exemplo, a primeira reivindicar aumento do salário mínimo, investimento no Serviço Nacional de Saúde e na escola pública, redução da carga horária, direitos iguais para iguais deveres, contra o desmantelamento do Estado social, a privatização da saúde e da educação, a desregulação do mercado laboral, a ausência de direitos e garantias pelos segundos.
Marcelo não engana quem quer ser enganado, Marcelo não engana ninguém, Marcelo sobrevive na iliteracia política portuguesa.
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