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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| A filha da putice na primeira pessoa do singular

por josé simões, em 08.05.14

 

 

 

"o trabalhador, sobretudo um jovem que está a entrar no mercado de trabalho, tenha um pouco mais de liberdade para proteger a sua poupança, para proteger o seu futuro e que não fique tão dependente dos ciclos financeiros, dos ciclos económicos ou dos ciclos políticos, chama-se a isso, tecnicamente, plafonamento parcial e voluntario do ponto de vista das contribuições" [a partir do minuto 0:30].

 

Porque, como é por todos sabido, os seguros, os fundos de pensões, privados, são imunes aos ciclos económicos ou aos ciclos financeiros [basta seguir com atenção as notícias d’ América e o calvário dos amaricanos] e que nunca ninguém vai ficar sem a sua reforma, sem a sua pensão, sem a sua assistência na saúde, porque, se tiver sorte com o ciclo político, pode ser que a falência da companhia de seguros ou do fundo de pensões, onde depositou todas as poupanças de uma vida, coincida com a chegada ao poder de alguns socialistas desmiolados, irresponsáveis e gastadores que obriguem o Estado a assumir o prejuízo para, noutro ciclo político, aparecer Paulo Portas, o líder partidário há mais tempo no activo, ou outro pantomineiro-trampolineiro qualquer da mesma espécie apostado em brilhar os botões de punho, a dizer que "o socialista é muito bom a gastar o dinheiro dos outros mas quando acaba o dinheiro chamam-nos a nosotros y a vosotros para compor as coisas".