Sign O' The Times, XX
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Sign O' The Times, Capítulo XIX
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Sign O' The Times, Capítulo XIX
Uma pessoa desequilibrada agride uma médica numa urgência psiquiátrica e o evento é apresentado no telejornal da RTP 1 como exemplo de agressão a profissionais de saúde num trabalho sobre as agressões no Serviço Nacional de Saúde [nos idos de Correia de Campos todos os dias nascia uma criança numa ambulância].
O que se espera da televisão pública é informação de qualidade e isenção que as televisões privadas não têm, subjugadas que estão à agenda da saúde privada [principal beneficiária da campanha cerrada de desinformação e ataque, em curso contra o SNS], pela dependência das receitas publicitárias, provenientes dos grupos económicos proprietários de hospitais privados, seguros de saúde, e com participação accionista nos media, quer pela orientação política e ideológica da redacção, nomeada pelo accionista, perante o qual responde através de resultados e objectivos pré estabelecidos pelo grupo, numa lógica de funcionamento em circuito fechado.
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"Existe um sentimento de impunidade porque estes julgamentos demoram demasiado tempo". Não, o bastonário da Ordem dos Médicos, no Opinião Pública/ SIC Notícias, não se estava a referir às participações na Ordem que "bastoneia" por má prática médica, era da recente vaga de agressões a médicos e profissionais de saúde agressões falava. Da justiça pública, não da justiça privada-corporativa da Ordem dos Médicos, das eternidades e dos arquivamentos.
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Os médicos são os mesmos, os enfermeiros são os mesmos, os técnicos de diagnóstico são os mesmos, os funcionários administrativos são os mesmos, os auxiliares são os mesmos. Agarramos e pregamos com eles no hospital de Setúbal, no hospital de Almada, ou até deixamo-los ficar onde estão e mudamos a administração do privado para o Estado, já em 2021 como programado pela 'geringonça' com grande alegria e satisfação, para os resultados serem diferentes e voltarmos ao tradicional descalabro dos custos a dispararem, rebaldarias de entradas e saídas, atrasos acumulados, desperdício de recursos, atendimento por obrigação como se todo o mundo lhes devesse. Tudo se resume a hierarquia, autoridade e disciplina. E vale para toda a administração pública por mais que custe à esquerda.
E se todas as mal-formações foram mesmo todas detectadas pelo obstetra mas não declaradas por o senhor ser contra o aborto, via interrupção médica da gravidez, contra os seus princípios religiosos, um fundamentalista católico?
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Rui Rio "quer financiar hospitais públicos em função de resultados". Rui Rio quer aplicar ao Serviço Nacional de Saúde a mesma receita que os liberais do "menos Estado" e da "liberdade de escolha" aplicaram à educação, meter os hospitais a escolher os doentes que recebem, deixar de fora os mais problemáticos e aqueles onde a idade e a esperança de vida sejam um factor determinante nos resultados a apresentar, "martelanço" de resultados para atingir a ambicionada verba meta do financiamento público. Rui Rio quer hospitais de primeira e de segunda para portugueses de primeira e de segunda. Rui Rio desconhece a máxima "com a saúde não se brinca" e quer mudar o nome ao ministério, da Saúde para da Trafulhice.
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"A primeira e maior preocupação do @_CDSPP em relação à Lei de Bases da Saúde é que as populações sejam servidas com qualidade e com tempo. Queremos servir todos os portugueses e servi-los com qualidade e com o menor custo possível para o contribuinte, certamente.", Assunção Cristas no Twitter.
"Portugal cortou nas despesas de Saúde o dobro do que era exigido no memorando de entendimento com a ‘troika’.", o Governo onde Assunção Cristas era ministra e assinava resoluções bancárias de cruz e com os pés de molho numa piscina no Algarve.
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Dia 13 de Dezembro de 2018:
"Privados facturaram 38 milhões de euros a mais e ADSE exige devolução."
Dia 12 de Fevereiro de 2019:
"CUF suspende convenção com a ADSE"
Dia 13 de Fevereiro de 2019:
"Luz Saúde termina convenções com ADSE a partir de 15 de Abril"
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"Seguros de saúde para todos. Esta é uma das ideias e medidas concretas defendidas pelo Aliança que, pela voz do líder Pedro Santana Lopes, fechou este domingo o congresso fundador do partido, em Évora."
"Santana Lopes sublinha que "todos devem ter o seu seguro de saúde" porque "é insustentável que só os ricos possam escolher entre o serviço público e o serviço privado"."
Santana Lopes defende que "todos devem ter o seu seguro de saúde"
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Independentemente da baralhação, involuntária ou propositada, do médico que diz que nem por 500 €/ hora trabalhava na noite de Natal, da ministra que revela que não se consegue resolver o problema da falta de médicos por alturas das Festas quando são pedidos 500/ € hora, e do jornalista que publica que o Estado paga 500 €/ hora aos médicos, o que a senhora ministra devia explicar é a razão ou as razões para as contratações de médicos serem no valor de 39 €/ hora a entregar a uma empresa de trabalho temporário que fica com a parte de leão, sem se chatear nada nem sequer ter passado seis anos a estudar medicina, e não o hospital a contratar o médico directamente por esse valor. Entre este procedimento e os procedimentos nos idos do Governo da direita radical não há aqui grande diferença.
Portugal pode ser o único país europeu com licenciatura em medicina chinesa
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A verdade é que já lá vai meia semana e nem sombras de Hugos Soares ou de Duartes Marques ou de Leitões Amaros ou de Duartes Pachecos ou de Fernandos Negrões [do querido líder não é de esperar porque já lá vai e o Montenegro sabe muito para andar a expor a moleirinha ao sol] ou de Assunções Cristas ou de Nunos Magalhães ou de Nunos Melos ou de Joões Almeidas ou de cecíliasMeireles, cada um por si ou todos por atacado, todos os dias a todas as horas certas nas televisões e nas rádios, secundados por uma troupe de apóstolos, aios e escudeiros, legionários de plantão às "redes", de dedo em riste apontado ao desinvestimento socialista-geringonço na saúde, causa do surto de legionella num hospital privado, do bem-amado grupo Mello. E nem sequer nenhum encartado de jornalista se lembrou ainda de lhes perguntar a que se deve este súbito eclipse.
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Um dos grandes triunfos da direita radical, por via do controlo dos meios de comunicação social e da subserviência à sua agenda ideológica, é toda a gente, onde quer que seja, identificar automaticamente Mário Nogueira com o PCP, e Ana Rita Cavaco, bastonária da Ordem dos Enfermeiros, aparecer sempre como uma virgem impoluta e imune à política e aos partidos políticos.
E a comissária política do PSD na Ordem dos Enfermeiros vem mais uma vez à televisão, sem que em rodapé apareça "Conselheira Nacional do PSD", dizer que formamos enfermeiros para exportar, no Portugal onde Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, mandou os enfermeiros emigrar e até fazia gáudio com o sucesso que eram as delegações do NHS em Lisboa, no Ritz, para levarem aviões cheios deles para Inglaterra. Não ter a puta da vergonha na cara é isto.
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Todos estamos recordados do "esforço de investimento" feito pelo anterior Governo da direita radical na valorização dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde cortando-lhes o salário e aumentando-lhes a carga horária na base do célebre princípio do "fazer mais com menos" repetido ad nauseam por Pedro Passos Coelho sendo o mais a entrega da contratação dos profissionais em falta a empresas de trabalho temporário que ganhavam muito mais com cada enfermeiro ou médico colocado precariamente a ganhar muito menos.
Todos estamos recordados do investimento feito pelo anterior Governo da direita radical nos serviços nacionais de saúde de países como a a Alemanha e o Reino Unido com as embaixadas instaladas em hotéis de Lisboa e do Porto para contratarem enfermeiros e médicos portugueses a serem diariamente tema de abertura de telejornais.
Não ter a puta da vergonha na cara é isto.
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"O governo explica que com esta medida são eliminadas duplicações de capacidades que se verificavam. Segundo a nota do executivo, este era o último Estabelecimento Fabril do Exército que faltava para concluir a reforma no sector.
"O Laboratório Militar vai passar a produzir medicamentos. São anti-inflamatórios, remédios para a tuberculose e pediatria, que não são produzidos pela indústria farmacêutica."
Portugal "vai deixar de ser refém" do mercado de medicamentos
A comunicação social, capturada e engagé do pensamento único dominante, fingiu que não viu, não se passou nada. Quem é que deixou de ganhar dinheiro com mais esta "reforma do Estado" revertida pela 'Geringonça' do "Governo das esquerdas'?
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