Gimme Shelter
Pilgrims rest near the Basilica of Guadalupe in Mexico City early on Monday. [Aurea Del Rosario/ AP Photo]
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Pilgrims rest near the Basilica of Guadalupe in Mexico City early on Monday. [Aurea Del Rosario/ AP Photo]
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Mais tarde, Ho Chi Min diria ao americano Charles Fenn (1945) que para combater um adversário tão poderoso como o imperialismo francês os Vietnamitas necessitavam de «uma fé, um evangelho, uma análise prática, pode mesmo falar-se de uma bíblia. O marxismo-leninismo forneceu-me esta panóplia».
In "O Século dos Comunismos, depois da ideologia e da propaganda, uma visão serena e rigorosa". Michel Dreyfus, Bruno Groppo, Claudio Ingerflom, Roland Lew, Claude Pennetier, Bernard Pudal, Serge Wolikow
Editorial Notícias, Junho de 2004
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95 - noventa e cinco - 95 crimes de abuso sexual de alunas menores dependentes, com idades entre os 14 e 17 anos, pelo professor de Moral e Religião Católica da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Famalicão, a escola dos filhos do ídolo da direita tuga, Artur Mesquita Guimarães, contra a Educação para a Cidadania, disciplina que dá ferramentas aos alunos para se defenderem destes abusos.
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"É a democracia", chamou Marcelo a RTP a Belém para dizer, com uma embalagem de OMO nas mãos, estavam os portugueses a ver o Benfica em Paris pelo streaming da Inácio TV. "Os partidos são livres de discordar do Presidente", mais coisa menos coisa. "Eu não quis dizer que eram poucos os casos, o caso é que o caso mais antigo é de uma pessoa de 90 anos" e quando toda a gente pensava que Marcelo ia invocar o popular "em pequenino não conta", segue o raciocínio depois de pigarrear, "portanto foi há 70 anos". Mais grave a emenda que a emenda. Um fiel de 90 que foi abusado há 70 tinha 20 anos à época do abuso. "Nem abuso de menores foi, estão a ver?" deixou Marcelo insinuado no ar com recurso à Tabuada Ratinho. "Não quis dizer que 400 fossem poucos, ou muitos, esperava muitos mais". Até porque falo ao telefone tu cá tu lá com os encobridores. "Diga-me Vossa Excelência Reverendíssima como é que estamos de temores; os prognósticos? Vai ser o Dilúvio Universal, são milhares, senhor Presidente". Afinal só 400, alguns já morreram, outros morrem de vergonha só de pensar, fica tudo na Paz do Senhor". E a seguir vai comentar o Orçamento do Estado, vai dizer ao Parlamento que deve rever uma lei qualquer, coisa que não é das suas atribuições nem competências e sem que nenhum partido ou deputado lhe diga "bolinha baixa, meta-se no seu canto", vai medalhar uns patetas a eito, vai passar por um acidente rodoviário e inteirar-se dos dos danos, vai fazer um prognóstico qualquer sobre um jogo qualquer, vai patrocinar a descida da Avenida pela Marcha dos Pobrezinhos e o picnicão dos miseráveis, organizado pela vereadora Laurindinha da câmara do incompetente Moedas, que em pequenina gostava de ser o Leitão de Barros quando fosse grande, para se meter a eventos folclóricos, bater muitas palmas ao Senhor Presidente do Conselho e brincar com as pessoas como brincava com as bonecas quando era pequenina. As pessoas não têm sentimentos nem dignidade, tudo pode ser orquestrado e encenado para satisfação do ego ou de outra merda qualquer, até para encobrir. E quando pensavam que se tinham visto livres de Cavaco chega, com os votos de António Costa, Ferro Rodrigues e mais de metade do PS, Marcelo, O Inimputável, e com ele toda a tralha bafienta da direita beata e acéfala, mais os hábitos e as normas do Portugal da Lição de Salazar.
O Presidente do Estado laico avisou o bispo José Ornelas, Dom, de que estava a ser investigado por cumplicidade em casos de abuso sexual. "Tenha Vossa Excelência Reverendíssima atenção que a justiça anda de olho em si". Marcelo, o supremo magistrado da Nação, eleito por sufrágio universal, não respeita nem responde perante o povo português que jurou servir, nem pela Constituição que jurou defender. Marcelo, o beato devoto, responde perante o Papa, a hierarquia do Vaticano, e pela Bíblia de que guarda os ensinamentos. E isto é com Marcelo, numa questão de fé, religião, e de não saber, nem querer, separar o homem religioso da função presidencial laica. Nas primeiras páginas com as fugas ao segredo de justiça, dos directos das televisões na porta das operações "secretas" da Polícia Judiciária e Ministério Público, é uma questão de fé na Igreja Universal do Pilim Universal, que também move multidões, todas têm o seu papel no movimento da humanidade. No entanto Marcelo quando morrer vai para o Céu, comer o corpo e beber o sangue de Deus à mesa com os encobridores e cúmplices de abuso sexual, uns porque falam directamente com Deus, ele porque tratou das indulgências junto de quem de direito enquanto foi vivo. Amém.
[Imagem, manipulada]
Um padre pedófilo e tarado sexual foi aposentado compulsivamente aos 91 anos de idade. Uma carreira, toda e inteira, com Mateus 19:14 como lema. Pelo caminho um bispo escuda-se numa alegada conversa tida com o seu superior hierárquico como forma de não assumir responsabilidades e desaparecer para sempre, e um cardeal pede confiança numa instituição que fez tudo o que podia e sabia para esconder casos de abuso sexual porque a instituição está a fazer tudo o que pode e sabe para lidar com casos de abuso sexual. Agora é que é.
[Imagem de Cristina Garcia Rodero]
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[Mais fotos e filmagens dos protestos no Irão: Farid Vahiid]
Nem no tempo da promiscuidade entre poderes em que o Rei era nomeado com a bênção do Papa tínhamos um chefe de Estado todos os dias a comentar coisas da Igreja e nos dias a seguir a explicar o que disse nas vésperas.
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O Presidente da República do Estado laico, como qualquer português que se preze assim que dá com um buraco na estrada, uma pá ou uma retro escavadora, foi ver o andamento das obras para receber o Papa à beira do Trancão, depois da birra entre a autarquia e o Governo para ver se a empreitada de 6.997.327,95 € era paga pelo contribuinte, via câmara municipal, ou se a empreitada de 6.997.327,95 € era paga pelo contribuinte, via Estado, já que a isenção de imposto de selo, de emolumentos, de taxas de esgotos, de IMI, de IMT e de quaisquer outros impostos e taxas nacionais, regionais e locais, de que a Igreja Católica beneficia, não é compensada pelo que entra pela porta do cavalo em donativos e esmolas, e o dinheirinho não chega para receber com dignidade o secretário de Deus no planeta Terra.
Deus é grande mas o contribuinte ainda é maior, apesar de se escrever em minúsculas [e não há dinheiro para nada].
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A matilha que vai ladrar e rosnar à mãe da "pequena Jessica" no dia do funeral ou aos pais da "pequena Maddie" na saída do edifício da Judiciária em Faro é a manada de arganel no nariz que faz o sinal da cruz e pontua as frases com "se Deus quiser" quando Manuel Clemente afiança que equívoco no cu dos outros para ele é refresco. Pequeninos, sem aspas e em maiúsculas.
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Nosso Senhor não nos dotou sexuados para a gente andar aí a fornicar com rapazes e raparigas
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Manuel Clemente, o cardeal-patriarca que tem dificuldade em acreditar que o filho de um casal homossexual apreenda o valor da complementaridade entre sexos, suspendeu Duarte Empis de Andrade e Sousa, do clero com nome de nobreza, das actividades pastorais, e interditou-o de estar sozinho em qualquer contacto com jovens, depois das famílias dos alunos do colégio de S. Tomás, em Lisboa, terem descoberto imagens e vídeos obscenos nos telemóveis dos infantes, num grupo de WatsApp que o padre mantinha com os estudantes. O mesmo sacerdote que acolheu na sua paróquia sessões de "terapia de conversão” para pessoas homossexuais, conduzidas por Maria José Vilaça, a psicóloga que na figura de presidente da Associação dos Psicólogos Católicos comparou a homossexualidade à toxicodependência na revista Família Cristã, e que hoje anda pelo movimento "Deixem As Crianças Em Paz". Ainda se fossem aulas de Educação para a Cidadania podíamos ter um sobressalto cívico e moral, contra o totalitarismo estatal, da parte dos donos das crianças que querem que se deixe as crianças em paz. Do Senhor.
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