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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Descubra as diferenças

por josé simões, em 04.10.19

 

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Mais de 70% dos portugueses têm falta de dentes

 

Quase metade dos portugueses não foi ao dentista em 2017

 

 

Contribuintes perdoam €30 milhões para salvar clínicas Malo

 

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"Solução é a que melhor defende os contribuintes"

por josé simões, em 02.08.19

 

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"O Novo Banco registou um prejuízo de 400,1 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o que compara com um prejuízo de 212,2 milhões no mesmo período de 2018, foi hoje divulgado."

 

Novo Banco agrava prejuízos em 88,5% para 400,1 milhões de euros

 

 

Pedro Passos Coelho interrompeu por alguns momentos as férias que está a passar com a família em Manta Rota, no Algarve, para falar aos jornalistas sobre a decisão do Banco de Portugal, que anunciou este domingo, 4 de Agosto, um plano de capitalização do BES de 4.900 milhões de euros e a separação dos activos tóxicos ('bad bank') dos restantes que ficam numa nova instituição, o Novo Banco.

 

O que é essencial hoje é passar uma mensagem de tranquilidade quanto à solução que foi adoptada. Ela respeita o quadro legal e portanto o Governo não deixou de a apoiar. E, em segundo lugar, é aquela que oferece, seguramente, maiores garantias de que os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar as perdas que, neste caso, respeitam pelo menos a má gestão que foi exercida pelo BES.

 

 

 

 

Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 10.03.19

 

 

 

"Não ter um pingo de vergonha na cara, aula prática" é o título no original.

 

 

 

 

Rewind/ Fast Forward buttons

por josé simões, em 07.03.19

 

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A propósito da injecção de [mais] um milhão e cem mil euros no Novo Banco, saídos do Fundo de Resolução Bancária, por interposta pessoa o Estado, e que não é um só euro do dinheiro que o contribuinte vai recuperar no prazo de 30 anos, um exercício interessante de fazer seria recuperar agora o que dirigentes, deputados, comentadeiros e paineleiros diversos em rádios, jornais e televisões, blogues e mais as brigadas de plantão às "redes", disseram quando Pedro Passos Coelho afiançou que o dinheiro emprestado ao Fundo estava a render.

 

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A televisão do militante n.o 1

por josé simões, em 04.03.19

 

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Marques Mendes, na avença semanal na televisão do militante n.o 1, a enganar os portugueses perante o silêncio cúmplice da pivô de plantão ao telejornal [a partir do minuto 04:30].

 

[Aqui]

 

 

 

 

Novo Banco com prejuízo de 1.412 milhões de euros em 2018

por josé simões, em 01.03.19

 

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O Novo Banco vai pedir 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas? Capítulo II

por josé simões, em 29.03.18

 

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A propósito do post "E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas?" diz-me o João Galamba no Twitter que "O retorno é sobre o investimento no banco que é do Estado, não nos bancos que não são". Pois bem, que seja. E então já que não há retorno do dinheiro do contribuinte, enterrado a fundo perdido num banco privado propriedade de um fundo abutre a quem o Estado pagou para ficar com o banco, porque é que não ficámos, nós, o Estado, o contribuinte, com ele como pretendiam Bloco de Esquerda e PCP?  Se era para ter prejuízo era preferível ficar com o banco do que pagar para o vender, certo? Ou nem por isso quando o medo e o respeitinho é muito bonito é condição para não invocar o interesse nacional e bater o pé a Bruxelas.

 

Se "O retorno é sobre o investimento no banco que é do Estado, não nos bancos que não são", ler a Caixa Geral de Depósitos, e uma vez que o dinheiro não se evapora de dentro dos cofres dos bancos, por que razão ou razões, o Estado, o dinheiro dos contribuintes, nós todos, os accionistas do banco do Estado, os tais que segundo o ministro Mário Centeno vão investir na mira do retorno, não podemos saber para onde é que foi o dinheiro que estava na Caixa e deixou de estar, para os bolsos de quem, e quem é que autorizou que o dinheiro passasse de um lado para o outro?

 

E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas?

 

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E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas?

por josé simões, em 29.03.18

 

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Corriam os últimos dias do Governo da direita radical e Pedro Passos Coelho, também conhecido por "o pantomineiro do pin", veio com a habitual falinha mansa em tom de barítono, avisar os portugueses que "Quanto mais tempo demorar a vender o Novo Banco, mais juros recebe o Estado", gerando grande sururu e grande clamor de indignação em tudo o que não era apóstolo ou escudeiro do futuro esperador do mafarrico. E o Novo Banco lá levou o tempo que levou a vender, com o ex-secretário de Estado Sérgio Monteiro a governar a vidinha no regaço do Banco de Portugal, eos juros recebidos pelo Estado foram o que se viu e são o que são, pela parte que me toca, 1700 € desembolsados para o buraco geral, passo.

 

Ontem veio o ministro Mário Centeno, também conhecido como o Ró - náldo [com dois acentos, como dizem na televisão] das Finanças, avisar keep calm anda carry on que o dinheiro dos contribuintes, enterrado pelo Estado na limpeza de negócio do fundo abutre Lone Star, não é dinheiro atirado fora mas investimento público com retorno garantido, sem que, salvo raríssimas excepções, se levantasse um coro de protesto como nos idos do Governo PSD/ CDS.

 

Continuemos assim, com indignações e revoltas direccionadas consoante o lado de que sopra o vento, que vamos longe.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Não há dinheiro para nada. Capítulo III

por josé simões, em 28.03.18

 

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"Estava no início de férias e recebi um telefonema da ministra das Finanças a dizer: 'Assunção, por favor vai ao teu email e dá o OK, porque isto é muito urgente, o Banco de Portugal tomou esta decisão e temos de aprovar um decreto-lei'. (...) Como pode imaginar, de férias e à distância e sem conhecer os dossiês, a única coisa que podemos fazer é confiar e dizer: 'Sim senhora, somos solidários, isso é para fazer, damos o OK'. Mas não houve discussão nem pensámos em alternativas possíveis — isto é o melhor ou não —, houve confiança no Banco de Portugal, que tomou uma determinada decisão". Depois disso o Governador do Banco de Portugal foi reconduzido no cargo pelos partidos da direita radical [PSD/ CDS], os mesmos partidos que antes o haviam arrasado na Comissão Parlamentar de Inquérito ao BES. E depois de depois disso, António Costa, o primeiro-ministro da 'Geringonça' jurava ao país que a "venda do Novo Banco não acarreta encargos para os contribuintes", como já antes havia jurado José Sócrates com o BPN. Como a venda, "instrumento geralmente de pano utilizado para tapar os olhos", foi usada com mestria, percebem agora os mais crédulos onde é que António Costa queria chegar.

 

O secretário de Estado adjunto e das Finanças, que diz não ter ainda conhecimento das contas finais de 2017 do novo Banco, admite que o Estado tenha que injectar mais dinheiro no Fundo de Resolução para que este possa recapitalizar o sucessor do BES

 

Não há dinheiro para nada, qual foi a parte que não perceberam?

 

Capítulo I

Capítulo II

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O espelho retrovisor de Assunção Cristas

por josé simões, em 08.01.18

 

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A banhos no Algarve, enquanto assinava de cruz a [re]solução para o BES congeminada por Carlos Costa, excelentíssimo Governador do Banco de Portugal, Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, e Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças, sem custos para o contribuinte, juraram a pés juntos.

 

Fundo de Resolução dá como perdidos os €4,9 mil milhões injectados no Novo Banco em 2014

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 16.05.17

 

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Maria Luís questiona atraso do processo de venda do Novo Banco

 

[Na imagem "Psycho Anet Leigh's shower scene scream"]

 

 

 

 

 

Fake news

por josé simões, em 05.04.17

 

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Novo Banco: Esquerda é responsável por esta “má venda”

 

[Ler: Levar Portugal a sério (a sério)]

 

 

 

 

 

Chapéu!

por josé simões, em 03.04.17

 

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Tiro o meu chapéu a esta direita que, depois de quase 5 anos de Governo a esconder a banca da troika, a adiar uma solução para não sujar a saída limpa, a lavar as mãos atrás do biombo do Banco de Portugal para não comprometer a campanha eleitoral, a ter um vendedor, amigo, para o BES, repescado entre os secretários de Estado desempregados do Governo pelo Governador, amigo, reconduzido no Banco de Portugal, não só fazer passar para a opinião pública que tudo isto é obra dos socialistas, do Governo socialista, da esquerda radical, da Geringonça, como ainda meterem o primeiro-ministro e o ministro das Finanças a defender a solução. Chapéu!

 

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Normalidade democrática

por josé simões, em 31.03.17

 

A bull shark that was found in a puddle south of T

 

 

O Banco de Portugal [já] gastou 25 - vinte e cinco - 25 milhões de euros do dinheiro dos contribuintes em assessoria para descobrir a solução para o imbróglio BES/ Novo Banco que consiste em o Estado injectar 4 000 000 000 000 - quatro mil milhões - 4 000 000 000 000 de euros do dinheiro do contribuinte no banco para o dar de mão beijada e sem direito de voto a um fundo "abutre".

 

Não há dinheiro para nada e ainda há a "sustentabilidade da Segurança Social" e o aumento da idade da reforma.

 

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Os ilusionistas

por josé simões, em 12.01.17

 

 

 

Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, a 3 de Agosto de 2014: "A medida de resolução agora decidida pelo Banco de Portugal, e em contraste com outras soluções que foram adoptadas no passado, não terá qualquer custo para o erário público, nem para os contribuintes". Passos Coelho, a 4 de Agosto: [A solução] é aquela que oferece, seguramente, maiores garantias de que os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar as perdas". Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças, a 7 de Agosto: "Aconteça o que acontecer ao Novo Banco, [o Estado] não vai ser chamado a pagar eventuais prejuízos. Isso tem de ficar muito, muito claro". Cavaco Silva, presidente da República, a 26 de Setembro de 2014: "A autoridade de supervisão, entre as alternativas que se colocavam, escolheu aquela que melhor servia o interesse nacional e que não trazia ónus para o contribuinte".