"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Um jornal com sede no país que é (só) o maior produtor mundial de mastronças per capita meteu-se a falar sobre as ministras de Zapatero. E com isso conseguiu demonstrar não perceber nada das estações do ano, de mulheres, de Espanha (em particular) e dos países do Sul da Europa (em geral); não necessariamente por esta ordem. Perderam uma boa oportunidade de ficar calados.
Para justificar a proibição da burqa, recorrer ao mesmo argumento usado pelos mullha’s para a sua imposição – a decência.
Só mais uma coisinha (esta é de borla):
«tendências de moda que resultam da interacção entre consumidores e estilistas»
Toda a moda, sem excepção, nasce nas ruas, criada por “tribos” urbanas e minorias. Só depois, num processo de “pirataria” e corta-e-cola efectuado por estilistas, chega ao grande público. É por isso que um estilista de sucesso é, invariavelmente, um estilista atento.
(Imagem, circa 1916. Society Circus. Clowns on a horse Harris & Ewing Collection)
Um tribunal beduíno condenou um homem a pagar 46 camelos, na comutação de uma pena que previa também que lhe seja cortada a língua, por ter lançado um piropo a uma mulher de uma outra tribo” (Aqui)
Foto roubada no La Repubblica. Desfile de Pierre Cardin no deserto. Mais fotos do desfile aqui.