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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Eles andam aí…

por josé simões, em 14.06.13

 

 

 

"como asseguraram em tribunal dois polícias à paisana presentes na cerimónia de Elvas". A palavra de dois polícias à paisana contra a palavra do cidadão anónimo Carlos Costal de Campo Maior e sua família. Mas atenção, muita atenção, que o cidadão anónimo Carlos Costal de Campo Maior não viu o Ministério Público requer a declaração de nulidade insanável do julgamento por não ser ofensa, nem insulto, para ninguém em qualquer parte do mundo mandar alguém trabalhar. Não. Mas tão só porque o jumento foi sumário. Respeitinho é muito bonito, chapéu na mão e vénia de espinha dobrada até o nariz bater no chão.

 

[Imagem fanada à Joana Lopes]

 

 

 

 

 

 

|| Entretanto em Mount Lee, Hollywood – Los Angeles, Califórnia

por josé simões, em 13.06.13

 

 

 

[Via]

 

 

 

 

 

 

|| Não é só na Turquia que o fascismo anda à solta *

por josé simões, em 12.06.13

 

 

|| "O economista fantástico"

por josé simões, em 10.06.13

 

 

 

O contexto europeu, o choque assimétrico, o Banco Central Europeu, o impacto da recessão espanhola, a União Europeia e o Euro. O Governo da Maioria do Presidente é qualquer coisa vítima das circunstâncias. Eu, eu e eu. Me, myself and i. Um umbigo tamanho da Fossa das Marianas.

 

"O economista fantástico que o senhor é", Fátima Campos Ferreira, a jornalista fantástica, dixit.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O engenheiro Sousa Veloso, upgrade

por josé simões, em 10.06.13

 

 

 

Despender 40 – Quarenta – 40 minutos de discurso no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, para falar do património histórico e arquitectónico, sem explicar porque é que uma percentagem dos milhões em fundos comunitários, nos idos em que era primeiro-ministro, não foi aplicada na sua restauração e recuperação; e a rever a história recente da agricultura portuguesa, sem eucaliptização massiva, desertificação e campos ao abandono, sem jipes nem casas com piscina nem plantações de fachada, para serem vistas da borda da estrada, como justificação para os subsídios distribuídos a eito pela clientela partidária para a desmantelarem e destruírem.

 

Nem défice, nem recessão, nem desemprego, nem crescimento económico, nem fome e miséria, que os oitenta e tal por cento de "auto-suficiência alimentar" [Stª Comba…Stª Comba…] não conseguem eliminar, nem Europa, nem nada. Depois da Casa Civil e da Casa Militar, a Casa Agrícola da Presidência da República, que ainda não tem Casa das Pescas porque, a desportiva no Guadiana, ali ao lado, não é relevante.

 

Este Presidente não existe, é um embuste. Um embuste ridículo.

 

[Na imagem cartaz de propaganda do Estado Novo]

 

 

 

 

 

 

|| 10 de Junho. Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

por josé simões, em 10.06.13

 

 

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| ¿Por qué no te callas?

por josé simões, em 09.06.13

 

 

 

Não sei se o senhor Aníbal Silva, desde que deixou de ser primeiro-ministro até aos dias de hoje, já teve tempo para aprender quantos cantos têm os Lusíadas. Não sei…

Se calhar até já ouviu por aí um dito, mui famoso e mui citado, e pensa que é refrão de música brasileira, ou separador de uma televisão do cabo para ilustrar imagens de políticos, ou vox pop com a origem perdida nas brumas da memória. Não sei…

São as palavras de Nuno Álvares Pereira, que até é Santo, O Condestável, no Canto III de Os Lusíadas: "Que um fraco rei faz fraca a forte gente".

 

É verdade. Nos momentos críticos e nas horas decisivas os portugueses sempre se souberam unir. E nem precisaram do rei para nada. Aliás, o rei ou fugia ou atrapalhava.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| No shit, senhor Presidente?!

por josé simões, em 10.06.09

 

"Nenhum de nós se pode eximir das suas obrigações, sob pena de a gestão da coisa pública ficar sem esse escrutínio indispensável que é o voto popular"

 

Mais um daqueles discursos intemporais e absolutamente senso comum. Podem guardar e mudar a pontuação que serve para o ano que vem, para o 25 de Abril, para o 5 de Outubro ou até para as vésperas de Natal. Estamos todos de acordo mas só quem ouviu foram os convidados, que também estiveram de acordo, e mais meia dúzia de homeless das pontes e feriados que ficaram em casa a ver televisão em vez de rumar a banhos. O mestre-de-cerimónias também não esteve mal e até levou muitas palmas no Twitter.

 

E como dizem estes, o «Santo António já começou, o São Pedro está quase a começar», o Sol brilha no céu, e segunda-feira lá nos encontramos no trabalho, pena é que não haja futebol para discutir o penaltie e o golo fora de jogo.

 

(Imagem via Archivo Ugo Mulas)

 

|| Um “empresário” português

por josé simões, em 10.06.09

 

Dez euros uma hora de pedalada na Gaivota.

Ora as Gaivotas estão lá desde que me lembro, e desde “que me lembro” é desde o tempo em que se fazia campismo selvagem na Praia do Vau, ali naquele sítio onde agora está uma urbanização para bifes mais feia que o Deus m’acuda, e o Mário Soares era mais magrinho e era aquele gajo que aparecia por lá nos intervalos de andar de avião.  Quer isto dizer que as Gaivotas já estão pagas pra' í 50 vezes no mínimo, e agora é tudo lucro ou retorno como  dizem aqueles engravatados da Bolsa. E algumas gaivotas até exibem publicidade ao Aisseti e ao Rédebule; vai de ensacar mais.

 

E a praia está cheia com’ó caraças e o “empresário" está de óculos escuros debaixo dumas palhinhas que fazem sombra e que ainda custam mais caro que pedalar na gaivota, com cara de a-quem-morreu-a-família-toda-num-desastre-de-avião-da-ére-fransse, e diz para uma de microfone em punho, a quem a televisão pagou um fim-de-semana de trabalho no Allgarve para fazer reportagens idiotas, que o negócio está mau e que há muita gente na praia mas é só pra tomar banho e apanhar sol, que ainda é à borla; Praise The Lord!

 

E não lhe passa pela cabeça baixar o preço da pedalada, porque sempre é melhor ganhar 5 euros por hora por pedalada em Gaivota do que não ganhar nada e estar a chorar em directo para o telejornal. Se calhar está a pensar pedir algum subsídio ao Estado, por interposta pessoa, a Câmara Municipal ou a Região de Turismo.

 

Tenho tanta pena dos “empresários”!

 

(Imagem fanada no Chicago Tribune)

 

 

 

 

|| De Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

por josé simões, em 10.06.09

 

10 de Junho de 1580

 

(Na imagem iluminura da Batalha de Aljubarrota, na Crónica de Inglaterra de Jean de Wavrin, século XV)

 

|| Conta-me como foi

por josé simões, em 09.06.09

 

Sim, eu lembro-me bem que desde os dias da sua criação, por acordo de cavalheiros entre o PS – com o socialismo fora ou dentro da gaveta, isso é que não me lembro – e o PêPêDê-antes-de-ser-PSD, a notícia do costume em todos os meios de comunicação social ser: “por acordo entre o Governo, as associações patronais e a UGT”. E também me lembro dos sorrisos de orelha-a-orelha de Torres Couto e Cavaco Silva primeiro-ministro, com copo de Vinho do Porto erguido. Tchim-Tchim, Sindicalismo responsável! Porque correia-de-transmissão-da-agenda-arruaceira-de-um-partido-político, isso é com a CGTP-IN; esses malandros. Comunas!

 

Toma lá uma Ordem de Mérito.

 

(Imagem fanada no Chicago Tribune)

 

Dia de Portugal 2007

por josé simões, em 01.03.07

A presidência da República escolheu a cidade Setúbal para sede das comemorações do 10 de Junho.

 

Setúbal a Cidade Vermelha. Setúbal a cidade do desemprego e da exclusão social. Setúbal bastião do “Sim” no referendo à IVG.

 

Descontando o tempo de Sampaio, absolutamente inócuo e incolor, a última vez que Setúbal havia sido capital presidêncial, fora numa das famosas Presidências Abertas de Mário Soares e, trazia Cavaco Silva no bico – à época Primeiro-ministro.

 

Em 2006 o PC embrulhou-se numa trapalhada na Câmara de Setúbal, ao substituir Carlos Sousa na presidência da autarquia pela “correia de transmissão” que dá pelo nome de Maria das Dores Meira; com argumentos que mais ninguém percebeu, à excepção do seu Comité Central.

 

Nas últimas autárquicas, a CDU perdeu a maioria absoluta que detinha na Câmara e, surpresa das surpresas, a Cidade Vermelha colocou o PSD, com Fernando Negrão a cabeça de lista, como a segunda força mais votada, relegando o PS para um “honroso” terceiro lugar. Nunca em 33 de Democracia tal havia acontecido! Antes pelo contrário, Setúbal era, a cidade que apedrejava os comícios do PSD e do CDS.

 

Quem vir esta escolha de Cavaco Silva, unicamente como uma abordagem ao povo de esquerda com o pensamento num segundo mandato, desengane-se; esta sede presidencial para o dia de Portugal trás outras (mais) coisas no bico.