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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| A fase infantil

por josé simões, em 10.08.09

 

 

 

Quando era teen, aí por alturas do PREC, ia pela calada da noite, mais a restante maralha, fanar bandeiras às sedes dos partidos. Os alvos preferidos eram as do PSD e as do MRPP e, quando não eram fanadas, eram trocadas – hastear as “laranjas” nos “vermelhos” e os “vermelhos” nas “laranjas”, sem sequer sonharmos que pouco tempo depois seriam “dois em um na unidade do Espírito Santo”.

 

Disse-me uma vez o meu pai ao ver a minha invulgar colecção, e desconfiando da minha dedicação à causa vexilológica: “Havias de ser apanhado e levar umas valentes sarrafadas no lombo que era para ver se aprendias a ser homenzinho”. Era disso que se tratava: criancice.

 

 .

 

Quase Famosos

por josé simões, em 29.01.09

 

Via Facebook, fui por estes ilustres convidado a dar um saltinho amanhã à noite até à festa.

E vou.

 

Ler os outros

por josé simões, em 10.06.08

 

Insuspeito, eu que nunca nos dias da minha vida de cidadão eleitor votei em Cavaco Silva; insuspeito, eu que a maior parte das vezes depois de ler o 31 da Armada só me apetece sei lá o quê; faço minhas as palavras de Nuno Miguel Guedes.

 

(Sinceramente que começo a ficar farto; vai-me faltando a paciência para os Talibans, agora a Ocidente)

 

E agora com licença, que vou até à praia comemorar o dia, e o mais certo é ficar estendido na toalha ao lado de algum descendente de imigrantes dos PALOP, que nem por isso deixa de ser "da raça".

 

 

 

Conversa de merda

por josé simões, em 19.11.07
Conversa de quem nunca teve de trabalhar 12 e 14 horas por dia e em troca só receber o pagamento de 8. Conversa de quem sempre teve fim-de-semana de dois dias, e nunca de um dia só, que podia ou não ser ao domingo. Conversa de quem nunca teve só 8 dias de férias por ano, e não pagas. Conversa de quem nunca esteve dependente da boa-vontade do patrão para receber umas broas no Natal, e não o 13.º mês. Conversa de quem nunca ganhou 700 escudos por mês com uma renda de casa de 450 escudos para pagar, mais água, luz, alimentação e dois filhos para criar. Conversa de quem os filhos, para ir à escola, nunca tiveram de fazer 9 quilómetros a pé, ida e volta, todos os dias, todos os meses, todos os anos, fizesse sol ou chuva, porque o bilhete de autocaro custava 12 tostões, o que era o preço de um pão. Conversa de quem ficou muito admirado com a selvajaria que foi o comportamento do povo assim que viu a luz da liberdade (se nós até os tratávamos bem!?). Conversa de ressabiado com o 25 de Abril, 33 anos passados sobre a data. Conversa de merda.
 

Outros blogues

por josé simões, em 29.05.07

na defesa dos direitos de quase todos os trabalhadores

 

Um professor é suspenso no âmbito de um processo "político" e o que fazem os sindicatos? Uma vigília? Uma greve? Um protesto à porta da direcção regional de educação? Uma bombástica conferência de imprensa? Um comunicadozinho? Alguma coisa? Nada!

Ele há bons professores e ele há outros que não são do partido.

Rodrigo Moita de Deus no 31 da Armada.

http://31daarmada.blogs.sapo.pt/