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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Como não acredito nessa coisa da “transmissão de pensamentos”,

por josé simões, em 20.04.08
limito-me - e por ser verdade -, a assinar por baixo. Os dois últimos parágrafos.
 
«O senhor não precisa de elogios, a obra que realizou ao longo destes 30 anos fala por si».
Palavra do Senhor; Silva.
 
“O que eu gostava que um Presidente da República do meu país fosse fazer à Madeira era que, em lugar de se juntar ao coro dos elogios à ‘obra’ do dr. Jardim, tivesse um elogio para os portugueses que, trabalhando e pagando impostos ao longo de trinta anos, contribuíram para que a ‘obra’ se fizesse e para que o dr. Jardim fosse sucessivamente reeleito à conta disso. Que tivesse a coragem de resgatar a divida de gratidão que a Madeira tem para com Portugal e que tem sido paga pelo dr. Jardim com intermináveis insultos e provocações, como se fosse nosso dever pagar e calar em troca do privilégio de a Madeira continuar portuguesa.”
(…)
“Esta viagem de Cavaco à Madeira serviu para me explicar, se eu não soubesse já, qual a razão pela qual jamais votei ou votarei neste homem.”
 
Cavaco No Estrangeiro” por Miguel Sousa Tavares no Expresso.
 
 

Qual foi a parte que eu não percebi?!

por josé simões, em 05.02.08

 

Vinha a conduzir e sai-me Francisco van Zeller no noticiário da TSF. Dizia o presidente da CIP – e cito de cor –, que houve uma cedência aos sindicatos da parte da Comissão do Livro Banco das Relações Laborais. Segundo van Zeller, é necessária mais flexibilização no que concerne aos despedimentos. Por exemplo, uma empresa envelhecida ao nível dos quadros e com dificuldades de adaptação as mercados, deveria poder despedir os “velhos e inadaptados” para renovação da “frota”. Não foram estes os termos usados, mas a ideia base era esta: “despedir por necessidades do mercado”. É deste modo que personalidades da estirpe de van Zeller olham e pensam os trabalhadores – e que até já nem são trabalhadores, mas colaboradores. Consumíveis e descartáveis.
 
Chego a casa e vou direitinho ao sítio da TSF e leio que, “«Tudo o que podemos fazer para facilitar o emprego das pessoas mais velhas é benvindo, porque estas infelizmente na sua juventude tiveram menos oportunidades do que as actuais, havia menos escolarização, menos facilidades e normalmente estão menos bem preparadas em termos de instrução, o que dificulta muito a contratação», defendeu o presidente da CIP”.
 
“Por estes motivos, Francisco van Zeller afirma que faz todo o sentido «prolongar a vida activa», mas é importante que o Governo promova «isenções ou redução dos custos da contratação e da segurança social»”. (Na integra aqui)
 
Uma pergunta inocente: Qual foi a parte que eu não percebi?!
 
(Imagem via Time Magazine)
 
 

O Sôtor

por josé simões, em 13.07.07

“Deixem-me comprimentar o Sôtor! Prontes! Eu vou votar no Sôtor… Prontes! Eu tenho um bocadinho de simpatia pelo sôr Carmona… mas apunhalaram-no pelas costas… e vou votar no Sôtor! Prontes! Sôtor: eu sou um bocado conservador, liberal e um bocado ditador… Mas vou votar no Sôtor! Prontes!

 

Habitante de um bairro lisboeta em conversa com António Costa, no Jornal da Campanha da TSF às 18. 30h.

 

Tanto jornalista bom, e no desemprego...

por josé simões, em 23.06.07

Venho no carro a ouvir a TSF. Cai o noticiário das 20; a páginas tantas: “Foi pela terceira vez indiciado e pela terceira vez reclamou inocência!”, seguem-se as declarações da praxe. Referiam-se a Pinto da Costa e ao Apito Dourado. Desculpe lá ó senhor jornalista (?), mas pagam-lhe para dizer isto?! O que é que estava há espera? Que o homem há terceira vez de ser indiciado se reclamasse culpado de todos os males do futebol português?! Tenham dó!

(Terminava a notícia (?) com Pinto da Costa a dizer que acreditava na justiça dos Tribunais e na justiça Divina. Não fosse ele conhecido como “O Papa”…)

 

Presidênciais francesas

por josé simões, em 19.04.07

Vinha no carro a ouvir o noticiário, na TSF.

A dada altura: «Últimas sondagens para as presidênciais francesas: Sarkozy 30%, Ségolène 25%, Bayrou 18. 5%, Le Pen 13. 5%. Temos assim um empate técnico dos dois principais candidatos.»

 

Importa-se de repetir?! Empate técnico?! Pareceu-me ouvir que Sarkozy tinha mais 5 (cinco) pontos percentuais que Ségolène...

 

(Não há pachorra!)

19 anos

por josé simões, em 28.02.07

Parabéns!