"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
No dia 31 de Agosto de 1939 um agricultor - Franz Honiok - é assassinado como parte de um complô nazi para fornecer uma desculpa para a invasão da Polónia.
"Heydrich disse-me: 'Dentro de um mês estaremos em guerra com a Polónia. O Führer está determinado. Mas primeiro temos que ter alguma coisa que justifique a entrada em guerra. Vamos orquestrar incidentes em Danzig, ao longo da fronteira com a Polónia, Prússia Oriental, e ao longo da fronteira alemã. Mas tem que ser algo grande e óbvio ".
Não foi por acaso que a Microsoft substituiu o personagem no cartaz. Empresas com a dimensão da Microsoft não lançam campanhas feitas em cima do joelho, antes pelo contrário, obedecem a aturados estudos prévios do mercado.
Não foi um russo qualquer. Foi um historiador do Ministério da Defesa. E acontece, não por acaso, em vésperas das comemorações do Dia D. E é como se tudo o mais não tivesse acontecido e como se não houvesse muito mais na forja. Uma espécie de revisionismo mais refinado. Perigosos, muito perigosos, estes novos soviéticos.
(Na imagem a assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop com a bênção e o sorrido de Estaline)
O Mário escreve que há uma escola com parque de estacionamento privado. Por via da Lei do Tabaco é proibido fumar no parque de estacionamento, que, apesar de ser ao ar livre, é recinto escolar. Como os automóveis são propriedade privada, fuma-se dentro do carro, no parque de estacionamento ao ar livre, em recinto escolar.
“Que tristeza, de Lei!”, conclui. Não estou de acordo. A Lei não é triste. Tristes são aqueles que a elaboraram.
E também não me dá vontade de rir. Os bares e restaurantes também são propriedade privada. Assim como os automóveis na Polónia, que já não fica atrás do Muro de Berlim, e até já pertence à Europa da democracia…