"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Só não defendi a posição de Portugal nas reuniões do Conselho Europeu porque, desde o Tratado de Lisboa, os ministros dos Negócios Estrangeiros deixaram de ter assento nas ditas cujas reuniões, agora restritas à participação dos primeiros-ministros. Se o primeiro-ministro foi e entrou mudo e saiu calado é lá com ele.
Andar toda uma pré-campanha eleitoral de meses [começou logo do day after à segunda maioria de José Sócrates] a acenar com uma coisa; continuar durante toda a campanha eleitoral [e já depois das audições com a troika] com as promessas e a esconder do eleitorado o que constava do memorandum de entendimento, para chegar depois ao Governo e fazer o contrário [e a dobrar] do prometido, eu, no lugar de Paulo Portas e de Pedro Passos Coelho, também ficava preocupado.