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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"Estado mínimo" no cu dos outros para mim é refresco

por josé simões, em 14.02.19

 

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A casa da livre iniciativa privada e do empreendedorismo, com um corpo docente onde pontificam, entre outros, João César das Neves, João Carlos Espada, Vítor Gaspar, a ensinarem o Estado mínimo e que os subsídios, subvenções e rendas só minam a economia e só incentivam o cidadão a anichar-se nas zonas de conforto.

 

A Universidade Católica factura mais de 65 milhões de euros por ano e não paga impostos.

 

A universidade cobra propinas à semelhança das outras universidades particulares, mas é a única que tem uma isenção fiscal atribuída por decreto-lei.

 

Esta instituição da Igreja Católica já nasceu abençoada pelo Estado português porque ao contrário de todas as outras universidades particulares nunca pagou nem impostos, nem contribuições, nem taxas camarárias, nem sequer taxas de Justiça.

 

Em 1990, o governo de Cavaco Silva revogou o decreto-lei sobre o enquadramento da universidade, mas manteve apenas um pequeno artigo: exactamente o artigo que lhe dá uma isenção fiscal total e que se mantém até hoje.

 

Este decreto-lei foi assinado por três pessoas com ligações à universidade: Cavaco Silva, Roberto Carneiro e Miguel Beleza, entretanto falecido.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O pantomineiro encartado e o jornalismo de qualidade

por josé simões, em 02.04.18

 

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"O Governo aumentou a carga fiscal indirecta, por exemplo, uma pessoa vai ao restaurante e não se apercebe que paga o IVA". Que baixou precisamente na restauração. E Clara de Sousa calada.

 

Sem que ninguém no PSD de Rui Rio lhe dê a ponta de um chavelho de importância e sem que ninguém no Governo da 'Geringonça' lhe chibe aos ouvidos o "exclusivo" para a avença semanal que tem na televisão do militante n.º 1, Marques Mendes, reduzido à sua insignificância, limita-se a fazer o que melhor sabe: inventar, truncar, desinformar. Era dia 1 de Abril.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Não há dinheiro para nada

por josé simões, em 27.03.18

 

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Não há dinheiro para nada. Nem para a saúde, nem para a educação, nem para a cultura, nem para as polícias e o controlo de fronteiras, nem para pensões e reformas, nem sequer para pagar aviões-bombeiros no Verão e o pré aos militares que tomam conta dos paióis nos quartéis. Não há dinheiro para nada, qual foi a parte que não perceberam?

 

Ajudas à banca já custaram 17 mil milhões a contribuintes

 

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Viver acima das nossas possibilidades

por josé simões, em 22.12.17

 

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Quando vos disserem que não há dinheiro para nada e que é preciso trabalhar até aos 70 anos por causa da sustentabilidade da Segurança Social e blah-blah-blah e que a esperança de vida aumentou e blah-blah-blah; quando vos disserem que não há dinheiro para nada e que há que racionalizar meios e custos para garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e que temos de fazer mais com menos e ainda aumentar as taxas moderadoras para dissuadir falsas urgências ao mesmo tempo que se congelam salários a médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica enquanto se subcontratam clínicos a empresas de trabalho temporário; quando vos disserem que não há dinheiro para nada e que as escolas têm de continuar como estão sem obras de modernização e beneficiação e que os axilares que faltam são os auxiliares que vão continuar a faltar e que as turmas têm de ter mais uns quantos alunos além daquilo que é pedagogicamente aconselhado porque a natalidade está a baixar e professores admitidos nos quadros nem pensar e aumentos salariais ainda menos; quando vos disserem que não há dinheiro para nada e que temos de pagar mais uma taxa por isto e mais uma taxa por aquilo e mais uma taxa por aquele outro, que é para garantir a qualidade do ar e a qualidade da água e a preservação do meio ambiente e o tratamento dos lixos; quando vos disserem que não há dinheiro lembrem-se sempre que "salvar bancos já custou mais 14 mil milhões de euros aos contribuintes" e que "os contribuintes portugueses tiveram encargos de 14,6 mil milhões de euros como salvamento e a ajuda à banca entre 2008 e 2016" e que "o custo líquido imputado aos contribuintes corresponde a 8% do Produto Interno Bruto" e que não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades porque não há dinheiro para nada e temos de nos contentar com um Estado social pequenino à medida do dinheiro que não há para nada.

 

 

 

 

Afinal havia outra

por josé simões, em 26.11.17

 

 

 

Depois de 2 - dois - 2 anos passados a ouvir a direita radical com o "encapotado aumento de impostos", que "a austeridade não acabou" e o "ataque à classe média.

 

Só 7 países da Europa baixaram a carga fiscal. Portugal foi um deles

 

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Uma pergunta simples

por josé simões, em 18.09.17

 

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Já não indo pelo "falar verdade" na boca de Passos Coelho da "habilidadezinha de comunicação" do simulador online para a devolução do IRS e da carga fiscal que, em princípio, só iria aliviar em 2019, se ainda durante o anos de 2015 "nós [eles] pusemos em prática um alívio do IRS" porque é que a generalidade dos portugueses não o sentiu no bolso, antes pelo contrário?

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Recapitulando

por josé simões, em 11.05.17

 

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Carga fiscal diminuiu para 34,4% do PIB - 2016

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

A the next big thing do PSD

por josé simões, em 12.12.16

 

 

 

Rui Rio sugere imposto para pagar juros da dívida pública


- Rui Rio não sabe que os juros da dívida públicas [e a dívida] são pagos pelos impostos


- Rui Rio quer criar mais um imposto


- Rui Rio tem de dizer algo


- Cada uma por si ou ambas as três


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De Espanha, nem bom vento nem bom casamento

por josé simões, em 09.12.16

 

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O fisco espanhol andar a apertar os jogadores de um dos dois campeonatos nacionais de futebol mais mediáticos e milionários do mundo – o outro é o inglês, é má política porque os clubes podem deslocalizar a La Liga para a Holanda ou para a Irlanda [teoria liberal].


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É à vontade do freguês

por josé simões, em 24.10.16

 

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Nos idos de Vítor Gaspar ministro das Finanças um dos argumento invocados pela direita radical para o "enorme aumento de impostos", e que consegui mesmo trazer a esquerda ao debate - e aqui há que lhes tirar o chapéu por conseguirem sempre desviar a discussão para onde muito bem lhe interessa, era o de que se queremos ter um Estado social com as valências e a qualidade a que nos habituámos, ser necessária uma base de sustentabilidade financeira, como se o "enorme aumentos de impostos" fosse com esse fim e enquanto se cortava na educação, na saúde, na justiça, e se desmantelava o tal do Estado social em benefício de interesses privados e da indústria da engorda às custas da miséria alheia, administrada pelas IPSS com ligações à Igreja Católica debaixo do pomposo nome de "Economia Social", tudo subsidiado pelo contribuinte por via das transferências do Orçamento do Estado. Agora que na realidade, além de repor direitos, garantias e poder de compra é necessário dotar o Estado de meios financeiros para garantir a tal da sua função social, reconstruir todo o edifico escaqueirado por quase 5 anos de Governo PSD/ CDS, com o dinheiro que não há para nada porque foi necessário resgatar os bancos da "excelência da gestão privada" e a converter dívida privada em dívida pública, o aumento dos impostos, ainda que indirectos, não só é "O" aumento dos impostos, como um aumento de impostos, um "ataque à classe média", feito pela esquerda, socialismo, União Soviética e o Diabo, sem mais. É o debate à vontade do freguês.

 

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Guardar

Guardar

Pedro Passos Cambalhotas Coelho

por josé simões, em 16.10.16

 

 

 

"Em 2011, Passos preferia impostos indirectos em alternativa ao directos. Em 2016, numa cambalhota despudorada, os indirectos são agora injustos. Passos é basicamente um político sem qualquer orientação política. Qual catavento, dirá sempre o que lhe parecer mediaticamente mais favorável."


[Via]

 

 

 

 

TPC, Trabalho Para Casa

por josé simões, em 06.10.16

 

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Procurar em blogues de esquerda, principalemente em blogues da esquerda ligada ao Partido Socialista, tudo o que foi escrito de cada vez que governos de direita procederam a perdões fiscais.


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Pobres dos ricos

por josé simões, em 03.10.16

 

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"As poupanças de uma vida" [que não é exactamente sinónimo de "uma vida de poupança"] foi-nos repetido tantas vezes, com tanta intensidade e carga dramática nestas duas últimas semanas, que já estamos todos quase a acreditar que é possível ficar rico a trabalhar.


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Glorioso aNúncio

por josé simões, em 29.09.16

 

 

 

Outubro de 2012. O nosso querido secretário de Estado do CDS faz um glorioso anúncio na assembleia revolucionária.


[Daqui]

 

 

 

 

Coisas absolutamente inadmissíveis

por josé simões, em 22.09.16

 

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Que os 1% mais ricos sejam "impostados" [como dizem os imbecis] de forma a proporcionarem uma existência mais digna a quem contribuiu ao longo de uma vida de trabalho para o seu acumular de riqueza.


Cinco anos depois a consciencialização chega ao canto mais ocidental da Europa.