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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Isso agora também não interessa nada

por josé simões, em 02.09.13

 

 

|| Reaccionária sim

por josé simões, em 17.06.13

 

 

 

As culturas e as relações culturais não são compartimentos estanques. A cultura europeia deu origem à cultura norte-americana que regressou, mais enriquecida, ao "velho continente" com a II Guerra Mundial.

 

O problema dos franceses é outro, chama-se língua. Uma língua que, cada vez mais, só eles falam. Daí o proteccionismo. Daí o querer arrastar a Europa numa causa comum. Protecção para ver franceses a fazer filmes em francês iguaizinhos aos que os americanos, ingleses, espanhóis e brasileiros fazem nas respectivas línguas, protecção para ouvir franceses a fazer música cantada em francês igualzinha à que os americanos, ingleses, espanhóis e brasileiros fazem nas respectivas línguas.

 

Depois de dezenas de anos de estagnação PAC, Política Agrícola Comum, a PCC, Política Cultural Comum, com o último C a disfarçar um F de França.

 

Tem razão Durão Barroso.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 09.06.13

 

 

|| Allahu Akbar!

por josé simões, em 07.01.13

 

 

 

O ecumenismo é lindo, sobretudo quando o multiculturalismo e a "aliança de civilizações", por uma vez, fazem o pleno.

 

[Na imagem de Ebrahim Noroozi a execução pública de um homossexual numa praça de Teerão, Irão]

 

 

 

 

 

 

|| "Em pequenino não conta", vox populi

por josé simões, em 22.09.12

 

 

 

A França que, no pós II Guerra Mundial, e ao contrário dos outros aliados, tentou repetir o guião de dos anos que se seguiram à I Guerra Mundial, exigindo, entre outras, o desmantelamento económico da Alemanha; o pagamento de indemnizações de guerra, incluindo o trabalho obrigatório de alemães em solo francês; a requisição e a retirada de produtos agrícolas, madeira e carvão do solo alemão; o confisco de maquinaria; a separação da região do Ruhr, do Sarre, e algumas áreas da Renânia, do Estado alemão e os seus recursos e produção colocados ao serviço e disposição da França; é desse Charles de Gaulle que, se tem conseguido impor a sua visão para a Europa e Alemanha, a Europa e a Alemanha tal e qual elas são nunca teriam existido, nunca teria vivido o maior período de paz e prosperidade de que há memória, é disto que que Angela Merkel fala?

 

É grave, muito grave, e só demonstra a falta de bases, de cultura, e de visão de quem a Alemanha, e a Europa, têm à frente dos seus destinos neste desgraçado inicio do séc. XXI ou, se formos muuuuuito maquiavélicos, dos reais objectivos por detrás da política da austeridade "purificadora" dos hunos, ou ainda, a versão bondosa, de que a frau era pequenina, não percebeu e, como diz o povo, em pequenino não conta. Qualquer das três hipóteses é trágica.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Ainda o Rafle du Vel d'Hiv de François Hollande

por josé simões, em 24.07.12

 

 

 

Mais do que uma simbólica assumpção da culpa, em nome dos franceses de que é presidente eleito - isso já havia sido feito por Jacques Chirac em 1995, o discurso de François Hollande deve ser visto como um exorcizar de fantasmas pelos socialistas franceses, na pessoa do ex-líder e ex-presidente, colaboracionista de Vichy, François Mitterrand.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Vel d'Hiv, 1942 – 2012

por josé simões, em 22.07.12

 

 

 

«Pas un seul soldat allemand ne fut mobilisé. […] Ce crime fut commis en France, par la France. […] fut aussi un crime contre la France, une trahison de ses valeurs.»

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| "Expresso, há 40 anos a fazer opinião"

por josé simões, em 13.06.12

 

 

 

Mulher decente obedece ao marido. Slut!

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| I want to believe

por josé simões, em 08.05.12

 

 

 

«Governo de Hollande convencido de que chegará a acordo com Alemanha»

 

[Imagem "January 6, UFO’s floating over Chatham, UK", autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Eu hoje acordei assim

por josé simões, em 07.05.12

 

 

 

 

 

 

 

 

|| No calor da vitória

por josé simões, em 06.05.12

 

 

 

Olhando para a História, para a história da França, para a história da Europa, e para a história da França, na Europa e no mundo, desde o tempo de Napoleão, também não era preciso pôr-se em bicos dos pés…

 

 "Não somos um país qualquer, somos a França"

 

[Na imagem o doodle do Google França]

 

 

 

 

 

 

|| O dia seguinte

por josé simões, em 23.04.12

 

Houve na Alemanha gente a perder as eleições presidenciais em França. Mas disso os paineleiros e os comentadeiros de serviço não falam.

 

 

 

 

 

 

 

|| Voyage au bout de la nuit [*]

por josé simões, em 22.04.12

 

 

 

Nem me passava pela cabeça haver tanto fascista em França, é só o que me ocorre dizer.

 

[*] Título do post fanado a Louis-Ferdinand.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| A primeira página do Libération

por josé simões, em 21.04.12

 

 

 

O link para as farmácias de serviço [Rennie, ENO, Phosphalugel e assim]

 

 

 

 

 

 

|| La terreur [revers]

por josé simões, em 23.03.12

 

 

 

Logo após os assassinatos na escola judaica de Toulouse, quando o atirador era um elemento qualquer, de um qualquer grupelho de extrema-direita, a fazer tiro ao boneco em pretos e muçulmanos – soldados de França, e judeus – crianças, os grandes derrotados da eleições presidenciais que se aproximam iam ser Marine Le Pen e o Presidente Sarkozy, este último pela radicalização do discurso xenófobo anti-emigrante com o azimute [do árabe as-sumut] apontado ao precioso eleitorado da neo-fascista Frente Nacional.

 

Quando o atirador foi identificado como um fundamentalista islâmico, com passagem pelo Afeganistão e pelos campos de treino da al-Qaeda, o derrotado nas presidenciais francesas passou, enquanto o Diabo esfrega um olho, a ser o candidato dos socialistas franceses, François Hollande, aos olhos do eleitorado sem argumentos para contrariar os factos que parecem vir confirmar o discurso Le Pen/ Sarkozy.

 

É só o que há a reter da morte de Mohammed Merah, 23 anos, cidadão francês. É só o que há a reter da Europa e dos europeus no século XXI.

 

[Imagem Roadto Makkah, 2011, by Abdulnasser Gharem]