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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Porque no te callas?

por josé simões, em 25.08.08

 

“Hay deportes donde el arbitraje está muy corrompido y nuestros atletas luchan contra el adversario y el árbitro”

(link)

 

Ainda assim, e apesar de não irem a votos, os árbitros rodam. Não são sempre os mesmos a apitar os mesmos. E quando são outros, não recebem o apito por herança familiar. E nunca foi ninguém preso por protestar contra o adversário e/ ou contra as decisões do árbitro. O que é um bom princípio.

Porque no te callas?

 

 

 

Do capitalismo em África

por josé simões, em 07.05.08

 

Lê-se hoje no Escrito na Pedra; aquele quadradinho reservado às frases e máximas no canto inferior direito da página 3 do P2 no Público:
 
“Eles falam do fracasso do socialismo, mas onde está o sucesso do capitalismo em África?”
Fidel Castro, ex-Presidente cubano (n. 1926)
 
Deixemos por ora o socialismo e vamos ao que interessa aqui, e para o caso: o capitalismo.
 
“Camarada” Fidel, confesso que não o fazia tão “inocente” nesta matéria. Na lógica capitalista da globalização, África não está esquecida ou desprezada; está simplesmente em stand by. cada coisa a seu tempo. Apesar dos sinais parecerem contrários, até o capitalismo “selvagem” e a globalização “desregulada” obedecem a um mínimo de planeamento e de… regulação.
 
Os azimutes por ora estão apontados para a Ásia; mas, como “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe”, e, pelos vistos, o bem das marcas e das multinacionais vai acabar mais rápido do que os próprios previam, por via da melhoria considerável dos níveis de vida e bem-estar das populações, para onde é que as empresas vão depois deslocalizar? Pois…
 
Mas – e nestas coisas há sempre um imponderável “mas” – o “programa” da globalização quando foi feito, foi-o com o pensamento nos não-sei-quantos-biliões de potenciais consumidores asiáticos; as contas saíram furadas às marcas e multinacionais e agora, no ricochete, levamos com um mercado de não-sei-quantos-biliões de potenciais produtores
 
Quando os azimutes apontarem para o quadrante africano, já lá estão os chineses de armas e bagagens. Infelizmente, nem o “camarada” nem eu vamos cá estar para nos rirmos a bandeiras despregadas.
 
(Foto de Joyand Eric-Foxley para o Guardian)
 
 

Último Capítulo

por josé simões, em 24.03.08

 

“No está todo dicho sobre su figura. Estas páginas son la demostración. Un retrato nunca antes publicado de Guillermo Cabrera Infante. Un encuentro con el escritor Manuel Rivas. Una pieza histórica de Manuel Vázquez Montalbán. Un relato periodístico desde la isla. Y fotografías inéditas de Korda, el hombre que retrató al Che y la revolución. El pasado 19 de febrero, Castro anunciaba su renuncia a la presidencia de Cuba y al cargo de comandante en jefe por razones de salud. Cerraba así casi cincuenta años de férreo mandato unipersonal en la isla. Y se apartaba de la luz pública una figura histórica del siglo XX.”
 
(Aqui)
 
 

Não percebo estes gajos… Qual ditadura, qual carapuço!

por josé simões, em 19.02.08

 

Num sinal evidente de respeito pelos resultados eleitorais, Fidel anuncia que se vai embora. Fica para a história como o primeiro ditador que abdica após ter sido derrotado nas urnas. Pelo irmão, mas foi! Por uma margem mínima, mas foi! Fosse aqui no Ocidente capitalista & pseudo-democrático e já estávamos a assistir a um jogo de bastidores com vista à formação dum Governo de coligação. Tudo nas costas do povo; está bem de ver. Na melhor das hipóteses, e, naquelas pseudo-democracias-burguesas & subservientes-aos-interesses-do-grande-capital, mas com um nadinha mais de pudor, haveria uma segunda volta…
 
Agora a sério. Batido que foi o recorde de Salazar, paz à sua alma. A histórica comunicação aqui.
 
 

O Pai Natal existe?

por josé simões, em 18.12.07
“El presidente cubano, Fidel Castro, aseguró ayer que no se aferrará al poder ni cerrará el pasado a las nuevas generaciones de dirigentes que han de tomar el relevo de la revolución.”
 
(Aqui)