Da série "Grandes Primeiras Páginas"
A capa da Bloomberg Businessweek
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A capa da Bloomberg Businessweek
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[Daqui]
Porque é que as pessoas se sujeitam a estas coisas? Dito de outra maneira, o que eram as pessoas antes do Facebook e o que era o Facebook sem as pessoas? E parar para pensar [fora do algoritmo]?
Facebook censura escultura com 30 mil anos por ser "pornográfica"
The origin of the world – The work of Gustave Courbet and modern censorship
O personagem que nestes últimos anos deliberada, voluntaria e metodicamente nestes melhor encarnou ["enverdou", para o caso] o que de mais perverso o Facebook tem, abandona a espelunca a lastimar-se da perversidade das "redes sociais".
O personagem que quando acordava de manhã o primeiro pensamento que lhe ocorria era "ora vamos lá ver como é que hoje vou chatear o meu vizinho do lado..." abandona a espelunca a pedir que o deixem em paz.
O personagem que todos os dias ultrapassava fronteiras com opiniões despropositadas sobre tudo o que respirava e intromissões na vida do vizinho do lado, abandona o espelunca cabisbaixo e chateado por ser alvo de opiniões despropositadas e vítima de intromissões na vida pessoal.
Os adeptos do futebol são todos uma cambada de imbecis?
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Adenda: Como alguém escreveu na outra rede, a que não teve o prazer de receber as iluminadas e eruditas dissertações do presidente do Sporting CP, Bruno de Carvalho abandona o Facebook na mesma altura em que as pessoas deixam de assinar a Sport TV.
O aparecimento da memória na política, ler: a internet, o Facebook e o Twitter, revelou-se um problema para os partidos do parlapiê sem mestre, mestres na arte do hipnotismo e da "malabarice", o PSD [especificamente Pedro Passos Coelho] e o CDS.
Quando 3 – três – 3 jornais, três referências do jornalismo escrito e da imprensa mundial, vêm os três no mesmo dia fazer primeira página com um acto de censura do big brother Facebook à icónica foto "A Menina do Napalm" - o apocalypse now tal e qual ele foi e que Copolla havia de passar para o grande ecrã e que valeu um Prémio Pulitzer ao foto jornalista Huynh Cong Ut, diz muito do nonsense que é a sociedade rede social globalizada neste início do séc. XXI, quando tudo se podia resolver com um simples acto de desprezo pelo login e um puro e simples deixar de frequentar aquele café virtual. Mas vá-se lá dizer isto à turba de arrumadores [virtuais de fotos e comentários] agarrados ao pó net.
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«Por estas e por outras é que eu tenho licença de uso e porte… nunca posso ter armas porque em dias como estes iam Claras Ferreiras Alves, Sousas Tavares, e no Rato só ficava a porteira…»
«…não se esqueçam que o PS vai para o Governo e aí é q vamos ver…Estão ansiosos por nos pôr a pata no pescoço…Daí que quem estiver na ASJP e no SMMP tem de ter a força suficiente para os bloquear. Em altura de eleições isto também é uma coisa para nos fazer pensar.»
«Joana Marques Vidal defende procuradores que fizeram troça da prisão de Sócrates
«Sofia Fava ficou furiosa com o facto de Joana Marques Vidal ter defendido magistrados do MP que produziram comentários jocosos sobre Sócrates. E usou o Facebook para atirar impropérios à PGR.
Por volta das 22:45, a ex-mulher de Sócrates escreveu um outro texto: "Reconheço que me excedi e que não queria, em boa razão, que tal acontecesse, pelo que, mesmo nunca tendo querido que o meu post saísse do âmbito de uma abordagem privada, como deveria ter acontecido, penitencio- me publicamente."
Por difamar publicamente uma procuradora, Sofia Fava arrisca nove meses de prisão.»
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«Facebook has become a dream space of judgment—a place where people you may know only in the most casual way suddenly reveal themselves to be players in a pervasive system of discipline.»
Do mata-esfola e em que os bárbaros têm seguidores mais bárbaros que os próprios bárbaros. Daqui até à publicação de um índex com a "arte degenerada" vai um espacinho assim.
[A imagem é do Independent, ao feiçe coise Camilo Lourenço cheguei através do Cláudio]
Por estes dias o Twitter tem sido uma autêntica mina de anónimos cidadãos fotojornalistas.
Em Gôiania ontem, os polícias juntam-se à manif e distribuem flores, via RevolucioMari.
Início da manif, ontem no Rio de Janeiro, via Bráulio Silveira.
Depois do chamado boom do também chamado rock português, quando o mercado saturou devido à aposta das editoras em toda a merda que alinhavasse 3 acordes numa guitarra e dissesse yeah baby em mau português, que coincidiu com o também chamado boom das rádios piratas, em que qualquer maluco das engenhocas electrónicas num qualquer sótão tinha uma rádio e emitia para o seu bairro, e até para a sua cidade, quando bandas, como por exemplo os Xutos & Pontapés, não consigam gravar uma merda dum singlesito que fosse em vinil, porque o mercado estava saturado devido à ganância das editoras pelo lucro fácil, atrás do filão, foram essas mesmas rádios piratas, sempre um passo à frente das rádios mainstream, que se começaram a aperceber do sucesso que bandas, como por exemplo os Xutos & Pontapés, tinham, mesmo já fora do chamado circuito alternativo e, munidos de um gravador de cassettes roskof, começaram a gravar os concertos por esse país fora, que depois passavam nas suas rádios de sótão, e que fizeram que bandas, como por exemplo os Xutos & Pontapés, fossem talvez triplo disco de platina mesmo sem o terem alguma vez gravado, e que serviu como forma de pressão sobre as editoras, que tinham saturado o mercado e o ouvinte com a aposta em qualquer merda que alinhavasse 3 acordes numa guitarra e dissesse yeah baby em mau português, se vissem na obrigação de recomeçar a gravar bandas em português, como por exemplo os Xutos & Pontapés, para não perderem o filão que se adivinhava, assim a modos que uns Arctic Monkeys à dimensão nacional e antes da net.
Foi esta parte que o gordo pançudo Tim, de pantufas enterrado no sofá, se esqueceu de contar no ponto 8 de uma merdice que escreveu no Feiçe Coiso. Moral da história – o Tim não tem moral, tem uma conta choruda no banco, apesar de ser pobre e mal-agradecido.
Cheguei a esta pérola, escrita ao xuto e ao pontapé, via Jonas no Tuita.
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O burlão que ocupa a cadeira de primeiro-ministro viu-se na necessidade de esclarecer que o major Pedro de O Pote Oddity, malgré a sua ambiguidade como Hunky Pedro, é exactíssimamente a mesma pessoa de The Man Who Sold Portugal e da 'trilogia de Berlim', produzida por frau Merkel, e apesar de fingir não perceber que The Rise and Fall of Passos Stradust vai descambar no caos e na anarquia punk social que se adivinha a seguir a dias de cão Diamond Dogs em 2013. É que a audiência começa a perceber que os Young Americans que o acompanham em digressão não são tão young quanto isso, já davam espectáculos no Chile em 1974. Pedro [in]Sane.
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