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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Notícias da frente

por josé simões, em 12.08.11

 

 

 

A troika quer um aumento de 6 a 7 pontos percentuais na margem de lucro das empresas.

 

(Imagem)

 

 

 

 

 

 

|| O IVA dos ginásios (upgrade)

por josé simões, em 14.05.11

 

 

 

 

 

O que ainda ninguém explicou – e devia – é como é que a “bondade” da descida da Taxa Social Única (TSU) com o objectivo de tornar as empresas mais competitivas não se vai transformar num aumento as margens de lucro das empresas, e das mais-valias para patrões e accionistas.

 

(Imagem Tony & Bar Boys, 1975, Joseph Szabo)

 

 

 

 

 

 

 

|| A falsa questão

por josé simões, em 21.07.10

 

 

 

Trabalho há 20 anos na mesma empresa (privada) onde o meu pai trabalhou 40 anos, a maior do ramo no distrito, e onde a estratégia de crescimento passou/ passa pela aposta na continuidade e na estabilidade profissional dos empregados. São mais de 60 anos de longevidade empresarial conseguida com uma política assente na preferência e na prioridade aos familiares dos funcionários mais antigos nas contratações para o quadro de pessoal. Como eu são mais de 50% os trabalhadores que entraram para a empresa com base neste requisito, é quase uma empresa multifamiliar. Agora vêm-me falar na relação entre o aumento da produtividade e a flexibilidade e a mobilidade e ainda mais em despedir por “razão atendível”… atendível “é a tua tia, pá!”

 

 

 

 

|| Camuflagem

por josé simões, em 23.12.09

 

 

 

Camuflada com um princípio louvável e inatacável - "que se devolva a devolva a auto-estima e a capacidade de iniciativa do desempregado na procura activa de emprego" - uma proposta que mais não que visa colocar o Estado, leia-se todos nós com o dinheiro dos nossos impostos, a contribuir para a criação de mais-valias e o enriquecimento de uma classe empresarial medíocre, incompetente e oportunista, de preferência defensora dos centros de decisão económicos e empresariais em território pátrio, muito comprometida com Portugal, mas que na primeira oportunidade não hesita em despachar as empresas ao primeiro espanhol que por aí apareça a acenar com uma mão cheia de pesetas.

 

Tão liberais que nós somos.

 

(Na imagem A one-man submarine, which tests gas, carried its inventor, James Bolar of Oakland 15 feet below the surface of Oakland Estuary is the newest in towed playthings)

 

 

 

 

|| Uma verdade inconveniente

por josé simões, em 14.12.09

 

 

 

Com dedicatória a todos os Van Zelleres e Medinas Carreiras e Silvas Lopes, e apesar de ser uma “notícia” incompleta por ausência de um estudo comparativo com os salários e com as actualizações salariais dos quadro médios e das administrações das empresas, e com o aumento das mais-valias das empresas desde 1974:

 

«Salário mínimo perdeu poder de compra desde 1974»

 

 

 

|| O Esperto

por josé simões, em 24.11.09

 

 

 

«Uma das soluções para atenuar o desemprego dos mais jovens (…) é a substituição dos empregados "mais velhos por desempregados jovens, normalmente mais qualificados, dando-lhes reformas antecipadas"»

 

Esperto - e fazendo jus ao adjectivo (ou será substantivo?) “patrão” - passa a bola para a Segurança Social livrando-se dos “velhos”, limpa as empresas e fica com pessoal novo e a contrato, disposto a tudo para garantir um emprego, e sem os contratos antigos mais respectivos direitos e garantias. Mais um apoio por parte do Estado àqueles que, vai adiantando, não ser seguro retirar.

 

O excelentíssimo Van Zeller já foi condecorado no 10 de Junho? Se não, estão há espera do quê? Se sim, dêem-lhe outra medalha. Já!

 

(Imagem do filme Dr. Strangelove or How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb, 1964)

 

Adenda: Só para lembrar aos mais distraidos, patrão dos patrões incluído, que o Estado somos nós mais o dinheiro dos nossos impostos.

 

 

 

|| O Jornal da Madeira (II)

por josé simões, em 20.11.09

 

 

 

Por outro lado esta é a caricatura do mui exaltado “empresário” português mai’lo o seu empreendedorismo debaixo do chapéu-de-chuva do Estado. Todos somos grandes e grandes criadores de emprego e riqueza, assim haja o subsídio e a comparticipação e o apoio. Do dinheiro dos contribuintes é do que falamos neste funcionamento em circuito fechado.

 

Mais valia receber o salário directamente do Estado sem “empresários” intermediários.

 

(Na imagem Gordon Brown clasps his hands together de Toby Melville via Reuters)

 

 

 

|| Os impostores que vivem às custas dos impostos dos contribuintes

por josé simões, em 28.10.09

 

 

 

Quem está sempre pronto para receber “apoios estatais”, vulgo subsídios pagos com o dinheiro dos impostos dos contribuintes, e não pode pagar mais 25 – vinte e cinco – 25 euros de salário aos seus empregados por correr o risco da empresa fechar, então é melhor que feche de uma vez por todas e que o dito cujo empresário patrão vá trabalhar por conta de outrem que é para ver como elas lhe doiem.

 

Adenda: «Administradores da Delphi ganham 100 mil euros»

 

(Imagem de Dorothea Lange)

 

 

 

 

|| Nacionalize-se, já!

por josé simões, em 14.05.09

 

Não podia estar mais de acordo com esta medida do Governo, e até ia muito mais longe.

De seguida nacionalize-se um banco para emprestar sem risco. Uma companhia petrolífera e uma eléctrica e outra das águas para fornecer sem riscos e a baixos custos. Uma transportadora marítima e outra de camionagem para transportar sem riscos. Por fim, nacionalizem-se os sindicatos, como forma de eliminar o risco das reivindicações laborais e dos aumentos salariais.

 

Eis o maravilhoso mundo da ausência de risco e do retorno absoluto.

Um grande bem-haja ao Governo que zela por tamanha casta empreendedora!

 

Office Snapshots

por josé simões, em 18.03.09

 

Office Snapshots é um site que nos mostra como é o ambiente de trabalho em empresas que mexem com o nosso dia-a-dia. Desde o Youtube ao Facebook, passando pelo Twitter e pelo Ebay, até ao Mozilla, entre muitos outros.

 

(Na imagem a Mess Hall no Twitter Office)

 

Actividade no Twitter

por josé simões, em 15.03.09

 

Pena é o estudo não referir a utilização do serviço por horas e por dias da semana.

Ficávamos todos a saber (aqueles que não têm conta no micro blogue) que “o patrão” é o maior amigo do Twitter.

 

O país do faz-de-conta

por josé simões, em 02.03.09

 

 

Andamos sempre ao contrário dos outros. Tomemos o caso espanhol como exemplo: nem que consiga fazer um flic-flac seguido de mortal encarpado para a frente uma empresa portuguesa consegue ir a concurso – quanto mais ganhar um – em Espanha. É do que toda a gente se queixa.

 

Por outro lado, temos o já mítico “empresário” português, que recebe subsídio para coçar a barriga e que depois vem reclamar porque foi preterido ou até "impedido" de concorrer, por, vejam lá vocês a lata e o desplante, a empresa não obedece aos critérios de certificação! Já não há respeito por ninguém; nem sequer pelo “empresário”!

 

Vou-me lembrar deste episódio no próximo protesto ao próximo concurso perdido além fronteira.

 

Um problema actual aplicado à economia e às empresas

por josé simões, em 12.02.09

 

Resolvem ir engraxar os sapatos – isto partindo do princípio que não os engraxam em casa – e deparam-se com dois engraxadores; um mais velho e outro mais novo.

 

Sentam-se na cadeira do mais velho, por ser mais velho e ter mais experiência do ofício, e, por consequência, o produto final provavelmente ser de melhor qualidade, ou, antes pelo contrário, rejeitam o mais velho, por ser mais velho e ao longo da vida profissional ter adquirido vícios e manhas, entre as quais a de “poupar” na matéria-prima, e o produto final deixar muito a desejar em termos de qualidade?

 

Hipocrisia

por josé simões, em 10.01.09

Deve ser da mesma forma que são escolhidos, por exemplo, os juízes do Tribunal Constitucional ou as administrações da Caixa Geral de Depósitos. Uns quantos para “ti”, outros tantos para “mim”. Ficas tu com “estes” que eu fico com “aqueles”.

 

A Dona Manuela antes de abrir a boca devia pensar duas vezes no que vai dizer. Evitava fazer figura de Luís Filipe Menezes.

 

 

‘bora lá a Lisboa de avião que é mais barato

por josé simões, em 08.01.09

 

 

Um exemplo típico do típico "empresário" (entre comas) português: A empresa não é viável e só sobrevive à custa de subsídios do Estado porque "Um bilhete de Bragança a Lisboa, ida e volta, custa 120 euros. Estes valores são impensáveis."

 

Se a empresa não tem condições para sobreviver sem o dinheiro dos contribuintes fecha as portas e o "empresário" que vá trabalhar por conta doutrem. Tão simples como isso. Se bem que em Portugal seja muito mais fácil ser "empresário" por conta doutrem. Por conta do contribuinte.

 

Fica feliz por saber que o dinheiro dos meus impostos serve para alguém usar o título de "empresário" e para outros tantos "empresários" virem a Lisboa de avião porque é mais barato.

 

(Foto via Wired)