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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Dois Pê Cê Pês

por josé simões, em 06.06.13

 

 

 

O Pê Cê Pê da oposição, perdão, do Porto, que não só aplaude a descida dos impostos como até acha que se devia ir "mais além"; o Pê Cê Pê no poder, perdão, de Setúbal, que aplica os impostos à taxa máxima [e até acha que se devia ir "mais além"?], indiferente ao desemprego, às falências, ao empobrecimento e à miséria nas famílias, numa das regiões do país mais castigada pela crise.

 

O Pê Cê Pê quer ser levado a sério?

 

[Imagem Scott King 'Brian', 2008, Porcelain Bust, Rooster Feathers, Rhinestone Collar, Paint]

 

 

 

 

 

 

|| É nesta altura que entra a Wehrmacht?

por josé simões, em 08.11.11

 

 

 

Curiosamente, na história recente da Alemanha, já houve um Fuchs que também gostava de decidir a vida dos outros. Foi SS-Scharführer em Belzec, Sobibor e Treblinka.

 

«Porta-voz do partido de Merkel pede demissão de Berlusconi»

 

[Na imagem Erich Fuchs poses behind a machine gun]

 

 

 

 

 

 

|| Os Verdadeiros Portugueses (Cap. II)

por josé simões, em 19.09.11

 

 

 

O partido de “Os Verdadeiros Portugueses” colecciona derrotas atrás de derrotas em eleições na Alemanha.

 

[Cap. I]

 

 

 

 

 

 

|| “Acho absolutamente lamentável o que aconteceu”

por josé simões, em 27.05.11

 

 

 

Ninguém foi identificado nem detido quando um «grupo de mais de cem estudantes universitários trajados a rigor [se concentrou] por cima do comício do PCP em protestos», já a concentração de 18 manifestantes “por cima” de um comício do PS em Faro, vestidos a rigor, que é como quem diz com a roupa do dia-a-dia, em protesto contra o Governo, deu direito a uma detenção e à identificação de alguns membros do grupo pela PSP.

 

Enfim, é gente a quem a democracia deu direitos, mas que não sabem usá-los

 

(Imagem “Performance to celebrate the 69th birthday of Kim Jong-il, leader of socialistnorth Korea, in the capital ofPyongyangon Feb.16, 2011)

 

 

 

 

 

 

|| O pormenor

por josé simões, em 26.05.11

 

 

 

É que para além do serviço prestado pela Fertagus, em termos de qualidade, conforto e segurança, ser infinitamente melhor que o prestado pela CP, os €62 de diferença no preço do título de transporte pagamos nós, contribuintes, quer sejamos ou não utentes do serviço, e que se calhar, bem feitas as contas, acabam por nos sair a nós, taxpayers (em inglês tem mais a ver com a realidade) por 100 ou mais euros porque, querer comparar a eficiência de uma empresa com a da outra, ao nível da produtividade versus numero de empregados e/ou gestores, é o mesmo que comparar o cu das calças com a Feira de Castro. Conversa da treta.

 

 

 

 

 

 

|| Da série “Coisas Verdadeiramente Surpreendentes”

por josé simões, em 04.04.11

 

 

 

 

 

|| A liberdade de expressão segundo a Soeiro Pereira Gomes

por josé simões, em 18.03.11

 

 

 

 

 

|| Regresso ao passado

por josé simões, em 28.06.10

 

 

 

Oficialmente, entre Outubro de 1939 e Agosto de 1941, durou na Alemanha de Hitler o programa Aktion T4 cujo objectivo era a «eliminação ou a esterilização de pessoas com deficiências físicas, mentais, doentes incuráveis ou com idade avançada, denominados de "vida que não merecia ser vivida"».

 

Oficialmente, em Junho de 2010, na Alemanha democrática e da União Europeia um estrangeiro pode ver recusada a permissão de trabalho e residência com o argumento de que é muito estúpido.

 

(Imagem)

 

 

 

 

|| Some Things Never Change

por josé simões, em 04.12.09

 

 

 

E Direita é Direita em qualquer parte da Europa e as aparências contam muito e quem não tem gravata não entra.

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

|| "Eppur si Muove"

por josé simões, em 16.09.09

 

 

 

O mundo como o conhecíamos deixou de existir.

Depois de na passada segunda-feira ter visto em Setúbal a campanha da CDU com Jerónimo de Sousa à cabeça, ao som do “Eu quero mamar nos peitos da cabritinha” de Quim Barreiros, agora são os sindicatos a discutir os saltos altos no trabalho.

 

«Union members have voted to take a stand against the risks of wearing high heels in the workplace in favour of more "sensible shoes"»

 

(Imagem de H Armstrong Roberts via Retrofile/ Getty Images)

 

 

 

|| Diário da Campanha; dia XI

por josé simões, em 04.06.09

 

«Vocês querem é tacho! Os partidos têm sido um Banco Alimentar! Eu não voto!.. Desde que o Durão Barroso foi para Bruxelas nunca mais votei»

 

Um cidadão anónimo para Ilda Figueiredo na Feira São Cosme em de Gondomar.

 

Vai ser lindo vai. Podiam ter marcado o pic-nic para o dia das eleições… sempre havia uma justificação. Era o faz-de-conta que as pessoas não querem saber dos Fripóres e dos Lopes da Mota; dos Bêpê-énes e dos Loureiros; das candidaturas em estéreo; da coitadinha da Festa do Avante!; dos Procuradores que quase morrem de velhice; e é melhor ficar por aqui se não ainda acabo a fazer um daqueles posts resma de papel.

 

Mas se Deus quiser há-de estar um lindo dia de sol e os comentadores de serviço ao pós-guerra na noite de domingo lá terão com que argumentar.

 

No FaceBook há uma coisa chamada Máfia Wars.

 

(Imagem fanada no La Repubblica)

 

 

 

 

|| on repeat, on repeat, on repeat, on...

por josé simões, em 03.06.09

 

Quando ouço aquele spot na Radar Lisboa onde, por cima de uma tema dos LCD Soundsystem cujo refrão é “on repeat, on repeat, on repeat, on...”, o locutor pergunta “Qual é a música que ouves em repeat?”, lembro-me sempre da CDU e das campanhas eleitorais. Vocês sabem o que é trabalhar em frente à sede do PCP e ouvir de manhã à noite a Carvalhesa em repeat, debitada através daquelas cornetas tipo feira, com um som para lá do manhoso? Tortura, não digo de Guantanamo e também não digo de Gulag, mas uma tortura Santa Margarida, e das vezes que tive de ouvir o Nelson Ned, em repeat ,cantar “O que é que você vai fazer domingo à tarde?”.

 

Este ano não houve Carvalhesa. Devem ter concluído que não era por causa disso que o povo ia a correr todo lampeiro fazer a cruz no respectivo quadradinho. Antes pelo contrário. Descobriram tarde, mas descobriram. E ainda bem para eles e ainda bem para nós.

 

 

|| Diário da Campanha; dia IV

por josé simões, em 28.05.09

 

 

Em Barcelos, pela boca da “camarada” Ilda Figueiredo que não está sujeita a estas coisas da lealdade para com o presidente da Comissão Europeia, ficámos a saber que o “camarada” Durão Barroso só ontem lhe respondeu, por e-mail, às dúvidas colocadas sobre o futuro da Quimonda. Em inglês; a resposta. Ainda assim uma evolução considerável para quem chegou a andar a aprender chinês.

 

Laurinda Alves perdeu a cabeça em Aveiro nas bancas da roupa de marca contrafeita. Porque é que será que de cada vez que vejo a Laurinda Alves me vem sempre esta música à cabeça?

 

(Imagem Arno Fischer via Guardian)

 

|| Diário da Campanha; dia III

por josé simões, em 27.05.09

 

Dia Loureiro foi demitido do Conselho de Estado por Oliveira e Costa.

 

Entre um imposto europeu, um imposto mundial e um imposto sobre transacções na Bolsa, os comícios acabaram mais cedo porque o futebol ainda manda muito e não há militância que resista a uma final da Liga dos Campeões.

 

E lá diz o povo, enquanto o pau vai e vem folgam as costas, que neste caso é como quem diz enquanto se fala num, não se fala no outro.

 

(Imagem de Lee Lockwood para Time & Life Pictures via Getty Images)

 

 

|| Diário da Campanha; dia II

por josé simões, em 26.05.09

 

Para que conste, além de ser o dono das tintas, também é o dono das paredes.

 

O problema é que nós não queremos os jovens a trabalhar aos 16 anos, assim como a serem pais aos 16 anos, ou a consumir álcool aos 16 anos ou a conduzir aos 16 anos. Se o argumento “pode trabalhar” serve para desbloquear o “pode votar”, então serve para tudo. É o caminho mais fácil. Já que que não se consegue impedir que trabalhem dá-se-lhes o direito de voto. Numa coisa tem razão: há adultos que não sabem.