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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Para memória futura

por josé simões, em 17.09.13

 

 

 

Os esquerdalhos do Fundo Monetário Internacional:

 

"os mais famosos episódios de contracções expansionistas na Europa nos anos 80 e 90 foram criados mais pela procura externa do que interna"

 

"quando a crise financeira colocou as economias em recessão, foi positiva a criação de estímulos orçamentais em muitos países"

 

"Um frontloading excessivo pode prejudicar o crescimento a um ponto que ponha em causa a coesão social e política"

 

"grandes consolidações baseadas na despesa tendem a aumentar as desigualdades e que essa maior desigualdade pode ameaçar o crescimento"

 

E agora, que o guião serviu, continua a servir, na perfeição a determinados actores, pedimos desculpa e não se fala mais nisso?

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| 1 de Junho de 2013

por josé simões, em 31.05.13

 

 

 

United Kingdom, London / Netherlands, Den Haag / Germany, Frankfurt / Spain, Galiza, Madrid , Barcelona / Greece, Athens / France, Paris / Italy / Ireland, Dublin / United States / Portugal, Aveiro, Barcelos, Braga, Coimbra, Faro, Funchal, Guimarães, Lisboa, Loulé, Marinha Grande, Portimão, Porto, Santarém, Setúbal, Vila Real, Viseu.

 

[Mais]

 

 

 

 

 

 

|| A coisa mais parecida com Patrick Bateman em American Psycho de Bret Easton Ellis

por josé simões, em 02.05.13

 

 

 

Horta Osório é aquele senhor que recebe 1,035 milhões de libras [1,2 milhões de euros] por ano do contribuinte britânico, bónus e prémios não incluídos, para liquidar 15 mil postos de trabalho, não é?

 

Entra-me por um ouvido a 100 à hora e sai pelo outro a 200.

 

[Na imagem fotograma do filme de Mary Harron]

 

 

 

 

 

 

|| Espírito Santo de orelha

por josé simões, em 22.02.13

 

 

 

«Viviane Reding afirmou ter passado na quinta-feira, na viagem entre Porto e Coimbra, por "quatro estádios que estão vazios"»

 

Atendendo a que o campeonato se joga sobretudo ao fim-de-semana e que na quinta-feira, dia da Liga Europa, havia um estádio cheio e um estádio vazio na segunda circular em Lisboa, e que, manifestamente, não fica no caminho entre o Porto e Coimbra, a senhora Viviane:

 

a) Veio de avião e a voar baixinho para poder ver os estádios

b) Veio pela estrada nacional porque pagar portagens custa a todas as bolsas, e de caminho viu os estádios

c) Foi emprenhada pelos ouvidos pelo Espírito Santo de orelha

 

O que a gente dispensava era lições de moral e boa governação, do governo português por interposta pessoa, a vice-presidente de uma Comissão Europeia, presidida por um português que inaugurou estádios vazios, e surpreendida com a recessão e o desemprego em Portugal, provocados por um Governo, também ele surpreendido, e que lhe segreda ao ouvido as justificações para a austeridade ideológica, aplicada em nome de estádios vazios, e que já não convencem ninguém, além da Comissão Europeia, do fracasso da política governativa sancionada pela Comissão Europeia.

 

E vamos andar ad eternum aqui às voltas.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| O estado da Nação

por josé simões, em 03.02.13

 

 

 

Dezenas [Dezena, s.f. Grupo de dez] contra a austeridade. Centenas [s.f. Grupo de cem unidades] pelo fim dos matadouros municipais.

Life goes on.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Sinais

por josé simões, em 05.12.12

 

 

 

Pela primeira em vez em muitos Natais a cidade parece-se com uma cidade e não com uma Las Vegas de plástico, com as fachadas dos edifícios e o interior das janelas forrados a neons baratos da loja do chinês.

 

Curioso por saber a importância que o "combate à fraude" teve nesta normalização estética natalícia.

 

 

 

 

 

 

|| As sementes foram lançadas à terra

por josé simões, em 15.11.12

 

Já somos a Grécia, na forma. Só falta o recibo do ordenado de Janeiro, o conteúdo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

|| Marcelices

por josé simões, em 12.11.12

 

Agora em "modo Eusébio". Era o que se dizia do king-pantera-negra nos seus tempos áureos de jogador e a propósito das suas limitações ao nível do discurso; que não era pago para fazer palestras mas para marcar golos. E como era genuíno fazia o que sabia e marcava golos. Muitos. Não se armava era em jogador, não fazia teatro, não marcava na própria baliza.

 

No fundo, lá bem no fundo, a senhora não tem culpa, é vítima das circunstâncias.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Rewind/ Fast Forward buttons

por josé simões, em 09.11.12

 

 

 

Corria o ano de 1990 e chegavam, vindas da Europa, caravelas carregadas de ouro como no tempo do ouro do Brasil. Era primeiro-ministro o senhor Aníbal Cavaco Silva que assistia, por detrás das vidraças da marquise na Travessa do Possoilo, à criação do Banco Alimentar Contra A Fome no intervalo de receber o bispo de Setúbal, vermelho de clamar contra a miséria e o desemprego, no Palácio de S. Bento com um almoço de jaquinzinhos com arroz de tomate.

 

Vinte anos depois o mesmo senhor Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente da República, propõe que se recolham os restos dos restaurantes para alimentar os famintos e deserdados do sistema que criou, depois de medalhar no dia da Pátria a senhora Isabel Jonet, que não vai ao rock para aforrar para a radiografia e para a água que não soube ensinar os filhos a poupar.

 

Como se pode ver nada disto é novo, já bem de trás, de muuuuuito atrás. Há é muita fraca memória.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Poupar no bife para pagar a radiografia

por josé simões, em 09.11.12

 

 

 

 

 

 

|| Live Aid

por josé simões, em 03.11.12

 

 

|| Com Ulrich a fazer de capo do konzentrationslager?

por josé simões, em 30.10.12

 

 

 

Só quem nunca leu "Se Isto é um Homem" de Primo Levi ou Robert Antelme em "A Espécie Humana", só a título de exemplo, é que pode dizer que "há limites aos sacrifícios que se podem pedir aos portugueses" ou que o país não aguenta mais austeridade. "Ai aguenta, aguenta!".

 

 

 

 

 

 

|| LOL

por josé simões, em 21.10.12

 

 

 

Cavaco Silva Presidente da República, credibilidade zero. Pedro Passos Coelho primeiro-ministro, credibilidade zero. Vítor Gaspar ministro das Finanças, credibilidade zero. Paulo Portas ministro de qualquer coisa desde que seja ministro, credibilidade zero. 2013 Vai ser um ano de "chumbo" nas empresas e nas ruas. Nós não somos a Grécia. Pois sim. LOL.

 

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|| Entregues à bicharada

por josé simões, em 21.10.12

 

 

 

A união faz a força, é senso comum, aprende-se logo em pequenino, praticamente que se nasce a ouvir dizer isso.

 

Os fascistas estamparam a ideia na bandeira com o facho, o molho de varas –  o poder do povo, unidas em torno do machado – a autoridade do Estado; os comunistas idem, com a foice e o martelo símbolo da união entre os operários e os camponeses e reforçaram a ideia com a máxima "proletários de todo o mundo, povos de nações oprimidas, uni-vos!".

 

As pessoas começam a perceber que não é pela estigmatização do outro, do "nós não somos aquele", qual leproso na Idade Média, que vão conseguir fazer ouvir a sua voz, antes pelo contrário, pelo que aprenderam desde pequeninos, que a união faz a força. E o que faz a elite política, eleita pelo povo para fazer ouvir e valer a voz do povo? Faz nada e ainda atrapalha. Estamos entregues à bicharada.

 

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|| Uma pergunta de La Palisse: Para o que é que serve um primeiro-ministro?

por josé simões, em 19.10.12

 

 

 

«O primeiro-ministro garantiu que o programa de ajustamento português não foi tópico de discussão durante o Conselho Europeu. "Estamos muito confortáveis com as decisões tomadas a nível europeu sobre o programa português", acrescentou

 

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