O Verdadeiro Artista
A inversão do ónus da prova em todo o seu esplendor. "Se a Rússia provar que não tem nenhuma responsabilidade seria óptimo". A gente vai fazer de conta que isto não foi dito.
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A inversão do ónus da prova em todo o seu esplendor. "Se a Rússia provar que não tem nenhuma responsabilidade seria óptimo". A gente vai fazer de conta que isto não foi dito.
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O que eu não ouvi foi as associações patronais e sindicais exigirem um pedido de desculpas à TVI por andar a escutar e publicar conversas privadas sem autorização expressa dos intervenientes. Amanhã calha-lhes a eles.
[Imagem de autor desconhecido]
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No quase anagrama de PEC 3 o que menos importa é se, à imagem do submarino, também foi uma encomenda dos tempos de Paulo Portas. Já começa a ser encomenda a mais (ou desculpa a menos) para os tempos que correm. Daniel Cohn-Bendit explica no Parlamento Europeu (especial atenção a partir do minuto 04:50).
(Marcelo Mastroniani na imagem)
Mais um flop de investigação - e de primeira página -, a juntar ao extenso rol de material de colecção que vai do Apito Dourado à Face Oculta e já com espaço reservado para o Casa Pia que se avizinha.
Se a intenção era desacreditar a investigação e a Justiça, e fomentar o espírito de indiferença na população, parabéns.
«Face Oculta: Santos Silva fala em 52 cassetes de quatro meses de escutas»
Meanwhile no Twitter…
RT @HenriquMonteiro: Santos Silva disse mesmo coisas sobre o "Face Oculta" que até agora ninguém sabia. Violação do segredo de justiça?
@HenriquMonteiro foi a sic que falou nas 50 cassestes no dia 11 http://is.gd/4ULXa
Só é pena João Carlos Espada não estar também no Twitter para ficarmos com a Redacção completa…
«Uma campanha negra é acusar alguém que é candidato a primeiro-ministro (leia-se José Sócrates) de determinada tendência sexual (leia-se homossexual)».
Foi mais ou menos assim que Augusto Santos Silva começou por responder na entrevista a Judite de Sousa., e como exemplo do que é a homofobia melhor era impossível.
Passo a explicar. Eu, por exemplo, heterossexual e acérrimo defensor do “cada um mija com a sua e não se fala mais no assunto”, tanto se me dá como se me deu que me chamem homossexual, bicha, paneleiro, rabeta, “olha o gajo pega de empurrão” ou “a menina atraca de popa”; é para o lado que durmo melhor. Quando trato com alguém não estou a ver se é homem ou mulher, homo, hetero ou bi, branco, amarelo, preto ou azul às bolinhas cor-de-rosa. Estou a ver seres humanos com virtudes e defeitos. E depois há o nível intelectual num determinado padrão que é meu. Agora campanhas negras? Poupem-me.
É por causa destes pequenos “sinais” - podes dizer que "ando ao papelão", paneleiiro é que não pode ser nada - que desconfio da bondade da agenda fracturante.
(Imagem via La Repubblica)