|| Papar a hóstia
Uma belíssima argumentação hardcore ou o prazer em revirar uma crónica da Laurinda Alves para um capítulo do Manual da Civilidade:
“Na boca ou na mão, eis a questão (…)”
“Depositar (…) na mão faz muito mais sentido hoje em dia do que metê-la na boca. Por questões de saúde e higiene, naturalmente, (…) mas também porque receber (…) na mão é tão digno como recebê-la na boca.”
“Acontece que esta liberdade paroquial permite que muitos paroquianos insistam em receber (…) sem lhe tocar com as mãos, obrigando o padre ou o leigo que dá (…) a depositá-la directamente sobre a língua.”
(Sim, eu sei que sou um herege do caralho (a propósito) e que não tenho respeito nenhum pela Fé e pela fé dos outros e que quando morrer vou para o Inferno. Não me ponham é lá um padre a ladaínhar atrás do caixão; é só o que peço)