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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Pré-história

por josé simões, em 30.06.09

 

 

 

Lembro-me de ter sido dos primeiros em Setúbal a ter um Walkman, trazido pelo meu pai, salvo erro, do Luxemburgo. Passava na Rua dos Ourives ou no Largo da Misericórdia e parava a rua inteira a olhar para mim. Ao princípio não havia pilhas que chegassem, nem dinheiro que chegasse para as comprar, por causa da escola e do “eh pá, ‘presta aí, deix’ouvir um ‘cadinho”. E depois era o “puxar atrás” a cassete, gastava muita pilha e fazia-se com uma caneta BIC, tipo roca, e lixava-se a cassete toda.

 

"tardé tres días en darme cuenta de que las cintas tienen otra cara". "No tiene función de reproducción aleatoria"

 

Un Walk-¿qué?

 

(Imagem fanada no Corriere della Sera)