|| Mais um imposto; meu Deus!
Ao contrário de muitos que por aí andam com sorriso de orelha-a-orelha, o senhor “doutor de Coimbra; meu Deus!” tem o mérito de não enganar ninguém: vai propor a criação de um imposto, «mais pormenores só quando for eleito», e dito isto ninguém vai ao engano no dia das eleições.
Escusava era de nos tomar a todos por tolos. Em matéria de impostos, os dinheiros não nascem do nada, e quer nas transacções financeiras quer em fatias suplementares dos orçamentos nacionais, a tributação vai sempre recair sobre o suspeito do costume: o contribuinte.
José Sócrates a esta hora já deve ter suspirado por uma “borracha do tempo” que lhe permitisse apagar aquele malfadado congresso de Espinho. Meu Deus!
(Imagem fanada no Le Monde)