|| O Obama Cão
(flyer que se encontra espalhado pelas paredes do Bairro do Montalvão em Setúbal)
Sinceramente não sei foi por ser preto, ou por ser cão, ou por simplesmente ter nascido no momento exacto. Ou por todas. Não conheço o padrinho, e estas coisas dos nomes aos cães têm muito que se lhe diga. O meu avô no Alentejo tinha um perdigueiro Benfica porque era benfiquista, e um rafeiro alentejano Tejo, como recordação da primeira vez que tinha visto o mar ao chegar ao Barreiro, mesmo antes de apanhar o barco que fazia a ligação entre as margens, e que o havia de levar a Lisboa. Já o Black Skin do Vai Tudo Abaixo tem um Salazar como fiel amigo, e não me parece que seja por morrer de amores pelo velho de Stª Comba. Adiante. Partamos do princípio que foi porque sim. Até que como é sabido caricaturar o Obama não pode ser e dá maus resultados. Com o W é que era. E toda a gente se ria.
O que me chamou a atenção foi o «estou perdido». Tal como o Obama, o original e presidente dos amaricanos, que também parece andar perdido. Quase à deriva.
By the way, se virem por aí por aí o Obama, cão, o telefone de casa está mesmo ali e o número do chip também. É genuíno “de água” duas vezes: é de Setúbal, terra de gentes do mar, e é do Clube Naval.