Guerrilha
Esta é obrigatoriamente curta porque o tempo e o tema não se proporcionam a grandes filosofias.
O que faltou dizer nas 6 – seis – 6 páginas que a Ípsilon hoje dedica aos “guerrilheiros”, com o pomposo título Portugueses Fazem Dançar O Mundo. Muito por ignorância do Vítor Belanciano que se mete por caminhos que não conhece, e muito por coisas “que não se podem dizer”. Digo eu, o mais radical dos guerrilheiros:
Tudo começou aqui (os arquivos estão lá para o provar). Contra o marasmo e a estagnação dos Vibes, dos Petes Tha Zouks, Manaças e outros que até fico com pele de galinha só de me lembrar que tenho de pronunciar o nome. Contra o sistema e os instalados. Querer sair à noite just for having fun e apanhar com o pior pirosismo-comercial-mainstream do mundo e arredores. Contra as cunhas, o ser bonito e ter amigos bem colocados. Amigos principalmente em Lisboa. Ter a certeza de ser o melhor e de conseguir fazer melhor mas não poder porque estão lá os outros que não fazem nem saem de cima. Mas isso agora também não interessa nada, como diz a outra (que também já está instalada).
Camaradas-putos-guerrilheiros, na qualidade de vosso "avô" tomem nota do que vos digo: Já chegaram ao Público; já chegaram ao Lux e aos outros Luxes do resto do mundo; já não somos o underground; o “alternativo” talvez ainda um pouco… Eu, como diz o outro, vou andar por aí à procura de outros como vocês; tão bons ou ainda melhores.
Achtung!: Difícil não é chegar lá. Difícil é (saber) sair.
Adenda: E nunca chegámos a fazer o tal jantar com namoradas e tudo…