Do direito do blogger à secessão (um post sem links)
Pelo tempo que levo por aqui, o que me dá para perceber, e socorrendo-me da Teoria Pachequiana do 1%, é que em 99% dos casos, os blogues colectivos giram sempre à roda do mesmo factor: uma personalidade forte (guru) que necessita da sua corte de discípulos e apóstolos como do ar que respira; os disponíveis ao papel de discípulos e apóstolos que necessitam do amparo do guru como de pão para a boca. Se a simbiose for perfeita a coisa funciona.
O(s) problema(s) surge(m) quando a relação não é simbiótica mas mimética, e um (ou vários) de entre os discípulos/ apóstolos começa a ocupar o espaço vital do guru. Ou sai e cria um projecto alternativo, ou destitui o chefe e assume a liderança. Simples. Assim como simples é identificar pela escrita quem é quem (e o) no papel que desempenha.
Sobre as recentes movimentações; nascimentos e mortes e moribundos, trocas de galhardetes e picardias (e continua!) na blogocoisa, a única coisa que me ocorre é: Que Palhaçada!
(Pela dimensão que as coisas estão a tomar, com o blogue a servir de trampolim para outros voos, devemos estar só no início)