Armar confusão
Ainda a rábula Orçamento de Estado/ PEN/ Magalhães.
Segundo me parece, a culpa a apontar ao Governo é a de ter dado um passo maior que as pernas. Quis entregar o Orçamento um dia antes da data prevista e não o conseguiu. E o ministro da Propaganda, perdão, dos Assuntos Parlamentares (Augusto Santos Silva) até pediu desculpas pelo facto. Peripécias e encenações à parte, o que realmente interessa é que o Orçamento foi entregue na data prevista.
Depois a estória dos protestos dos partidos da oposição.
Partidos da oposição, que eu saiba, são dois: o PSD e o PCP – o Bloco bem se estica, mas não passa disso mesmo, dum esticanço, o CDS/ PP… who the fuck are the CDS?! – ora na noite da semi-entrega do Orçamento, Pedro Passos Coelho e Ruben de Carvalho entrevistados por Mário Crespo, disseram textualmente que esse atraso não passava de um fait-divers, o que interessava era o Orçamento himself.
Mas isso foi antes de passarem pela Lapa e pela Soeiro Pereira Gomes; respectivamente.