O Prémio Nobel da Economia para a Juventude Popular, já!
por josé simões, em 18.12.07
Os jotas de Paulo Portas manifestaram-se hoje “contra a fixação de um valor para o Salário Mínimo Nacional (SMN) pelo Estado, considerando que este "enfraquece os rendimentos dos portugueses e atrasa a economia”(Aqui); e descobriram o óbvio:
"Este preço mínimo tem dois efeitos muito claros no mercado de trabalho: impedir de trabalhar quem estiver disponível para trabalhar por valor inferior a esse preço", diz.
Por outro lado, acrescenta o documento, a fixação de um valor mínimo "impede de operar todas as empresas e serviços que não tenham a capacidade de remunerarem aquele montante".
Nem mais; um salário mínimo serve exactamente para isso; para impedir que as pessoas sejam remuneradas abaixo do que se estipulou ser o limite mínimo para um nível de vida digno; e, se o mercado funcionar, quem não pode pagar o salário mínimo estipulado por lei, fecha as portas e vai trabalhar para as obras, a ganhar o salário mínimo.
(É tão bom ser patrão!)