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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Resumo da matéria dada:

por josé simões, em 07.12.07

 

O PC decidiu expulsar Luísa Mesquita.
 
O PC bem o decidiu, melhor o fez.
 
Luísa Mesquita foi expulsa.
 
Luísa Mesquita não abdicou do seu lugar de deputada, para o qual tinha sido eleita por voto popular em eleições democráticas e livres.
 
Luísa Mesquita passa a deputada independente.
 
O PC passa a quarta força política logo atrás do CDS / PP (o que isso lhes deve doer!), com menos um deputado.
 
O PC deixa de receber 33 mil euros anuais com a saída de Luísa Mesquita.
 
Luísa Mesquita como deputada independente encaixa 28 mil euros anuais, e deixa de entregar ao partido uma percentagem sobre o seu salário.
 
O camarada Bernardino Soares contestou a passagem a quarta força parlamentar argumentando que “a vontade do povo foi que o PCP tivesse mais votos do que o CDS”.
 
O PSD questionou como é que Bernardino consegue aferir os votos no PC, se os comunistas concorreram em coligação com Os Verdes, e quem votou, votou CDU e não PC.
 
O PC baixa a quarta força política e não bufa.
 
Moral da história: O Povo põe, mas o Comité Central, por via desse grande, democrático, e fabuloso mecanismo da democracia que dá pelo nome de centralismo democrático, dispõe.
 
Sumário: Só que a Lei é a Lei.
 
E os deputados são do povo, não são de Moscovo.
 
Habituem-se!
 
(Foto de Hugo Manuel Maduro)