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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

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por josé simões, em 03.11.07
“E os rankings, que não passam de uma seriação de dados, têm sido falsamente apresentados pela direita como uma hierarquia da qualidade dos estabelecimentos de ensino. Nada é mais errado e demagógico.”
 
“Não sei como pode ser assim tão difícil de compreender que os resultados escolares, previsivelmente, não deverão ser propriamente distintos numa turma de X alunos cujos pais não tenham cursos superiores, em famílias sem estímulo particular pela cultura ou pela leitura, sem valorização simbólica do papel da escola e do ensino, cujos consumos caseiros não sejam o Público mas o Destak, uma peça de teatro mas a Família Superstar, sem acesso a computador com Internet, sem possibilidade de pagar a um explicador ou capacidade de perceber qual a diferença entre a Universidade X ou Y e o Curso A ou B, integrando tantas vezes meios sociais onde as preocupações das crianças não são os exercícios de matemática ou química mas o alcoolismo, o desemprego e a falta de dinheiro dos pais para pagar as contas ao fim do mês. Acontece que a «culpa» desta situação não é da escola pública, como alguma direita quer fazer crer, mas de fenómenos sociais mais amplos e problemáticos que têm de ser atacados por várias vias e que não se resolvem com cheques-ensino.” (Ler mais aqui)
 
Rankings, Educação e Desigualdades por Tiago Barbosa Ribeiro no Kontratempos.