||| Tudo isto é tão Estado Novo…
por josé simões, em 18.11.13
Tráfico de influências, vulgo cunha, em directo e em horário nobre; o célebre "portugueses de 2.ª" dos idos de Salazar, para classificar os nascidos nas "províncias ultramarinas", agora em sentido inverso; consultores de comunicação "para-quedistas", contratados pelo preço de um juiz e meio ou de dois professores; acesso privilegiado ao poder, como diria Jerónimo de Sousa, "daqueles que mais têm e mais podem". Tudo tão despudorado, tudo tão Estado Novo. O banqueiro Ul-rico já tinha avisado, "ai aguenta, aguenta!".
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