|| Homeless-chic, a saga continua
Depois do favela-chic e do homeless-chic, o segundo, e presumo que não o último capítulo, agora dedicado aqueles que estão na sub-sub-cave do "elevador social", que nem uns cobres para o saco-cama homeless-chic têm, e exemplarmente retratados pelo cronista dos tempos que correm, Gabriel O Pensador, em O Resto do Mundo, "eu queria morar numa favela, O meu sonho é morar numa favela".
De fácil arrumação e transporte, evita o ter de se andar ao papelão todas as noites, sabe-se lá os germes e os micróbios que os papelões apanhados por aí podem conter, e, muito mais importante, não fere a vista e é arquitectonicamente enquadrável, permitindo, por exemplo, dormir encostado aos Jerónimos, à Torre dos Clérigos, ou ao Templo Diana, sem chatear por aí além os turistas endinheirados.
Foda-se! É só o que me ocorre dizer.