|| E conseguiu dizer isto sem se rir
O ministro da Propaganda do Governo que, desde o primeiro dia da tomada de posse, adoptou como estratégia deixar cair a conta gotas, cirúrgicas, a informação que mais lhe convém que a comunicação social passe para a opinião pública, como forma de testar a sua aceitação e o seu impacto; o ministro que introduziu o briefing, diário-bi-semanal-semanal-ou-quando-calhar, com a imprensa como forma de passar a informação entre o sector de marketing e comunicação do Governo e as agências contratadas meter a "boa saúde" da coligação a falar a uma só voz, passar a informação do ponto A até ao ponto B, e sem desvios laterais na transmissão da verdade a que temos direito, conseguiu dizer, sem se rir, que "é um acto que configura um atentado a aspectos fundamentais do funcionamento de uma democracia: tentar manipular a comunicação social dessa forma e indirectamente a opinião pública".